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Petrobras quer aumento da gasolina para manter plano de investimento

A estatal Petrobras reivindica reajuste de combustíveis para recompor seu caixa e garantir a manutenção do ritmo de investimentos. O atual plano previa investir US$ 224 bilhões entre 2011 e 2015

08:33 | 14/06/2012

Atualizada às 11h10

A estatal Petrobras reivindica reajuste de combustíveis para recompor seu caixa e, com isso, garantir a manutenção do ritmo de investimentos. O atual plano previa investir US$ 224 bilhões entre 2011 e 2015.

Informações do Valor Econômico apontam que para a Petrobras, um aumento nos combustíveis da ordem de 15%, por exemplo, alteraria a disponibilidade de recursos para investimentos, reduzindo, por exemplo, a necessidade de captações, e os níveis de endividamento.

Apesar das necessidades da empresa, a tendência é de que o preço da gasolina continue estável, segundo  o assessor de Economia do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Ceará (Sindipostos), Antônio José Costa.

“Realmente precisa aumentar o preço da gasolina por conta dos investimentos da Petrobras, mas eu acredito que vai segurar o preço por conta da política econômica do governo”, disse explicando que o Governo pretende evitar a elevação de preços para conter a inflação.

Geração de Caixa

A estatal alega que a geração de caixa está abaixo do previsto e, se não forem tomadas medidas de correção, o plano de investimento da estatal pode ser afetado.

A equipe econômica do Governo teria prometido à estatal analisar a concessão de um reajuste de combustível até julho para reduzir a defasagem de preços --calculada por técnicos da empresa em 32%.

Técnicos da equipe econômica teriam dito ainda que a queda na inflação abre espaço para correção no preço dos combustíveis.

A tendência é que o governo, se aprovar o reajuste, novamente reduza o valor da Cide (contribuição regulatória do preço de combustíveis) para evitar repasses ao consumidor.

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, já havia avisado à presidente Dilma Rousseff, que a estatal estava com sua capacidade de elevar investimentos comprometida por dois motivos: defasagem no preço dos combustíveis e valorização do dólar. As informações são da Folha de São Paulo.

Redação O POVO Online

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