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Petrobras convence Dilma e gasolina deve subir
até 10% depois das eleições

A equipe econômica prometeu à direção da Petrobras definir, até o próximo mês, o percentual de reajuste de combustíveis e quando entrará em vigor

08:12 | 21/06/2012

Atualizada às 10h25

A decisão de conceder o reajuste no preço dos combustíveis já conta com o aval do Palácio do Planalto. Falta definir exatamente o percentual, que deve ser de 10% para a gasolina na refinaria, mesmo valor do reajuste de outubro de 2011.

A expectativa é que comece o reajuste vigorar imediatamente e que não seja repassado integralmente ao consumidor. A ala política do governo tem defendido, porém, um adiamento estratégico para depois das eleições municipais, diante do receio de impacto negativo para os candidatos da base aliada. O Planalto ficou de dar uma palavra final após a Rio%2b20.

Segundo o assessor do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Ceará (Sindipostos), Antonio José, por enquanto a informação está sendo divulgada apenas pela imprensa. Como o reajuste deverá ser aplicado apenas depois das eleições, apenas na época é que será divulgado oficialmente.
Reajuste só em 2013

De acordo com Antonio José, o reajuste deverá de fato acontecer e já era esperado porque há um ano os preços não são alterados. Ele disse ainda que a elevação poderá ser deixada apenas para o começo do próximo ano por razões políticas. "Talvez o governo não queira mexer na meta inflacionária deste ano", justificou.

A promessa do reajuste foi repassada à presidente da Petrobras, Graça Foster, antes da aprovação do plano de investimentos da estatal, de US$ 236,5 bilhões até 2016 --5,2% mais do que o anterior, que previa investimentos de US$ 224,7 bilhões entre 2011 e 2015.

Graça já havia avisado à presidente Dilma que o congelamento de preço dos combustíveis estava afetando a geração de caixa da empresa e comprometendo sua capacidade de investimentos. Com informações da Folha de São Paulo.

Redação O POVO Online

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