Temendo a falta de ônibus e os engarrafamentos, muitos consumidores preferiram adiar as compras, em especial no comércio do centro. O resultado disso é que as perdas já representaram 50% do faturamento dos lojistas no primeiro dia de greve dos motoristas de ônibus.

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas), Cid Alves, a atividade está sendo prejudicada pela paralisação dos motoristas.

“O comércio está sendo muito prejudicando como um todo. A atividade comercial do varejo lojista caiu pela metade”, destacou. Cid Alves explicou que o prejuízo pode ser ainda maior caso a greve prossiga.

Crescimento de 7% em julho sem greve

O mês de julho é um dos melhores do ano para o setor varejista, de acordo com Cid Alves. A alta estação e as férias trazem um fluxo de turistas à cidade. Ele explicou que se não houver greve, a expectativa é de um faturamento em média 7% maior que o mesmo período do ano passado. Se as paralisações progredirem, a expectativa será alterada, como ele explicou.

No comércio, o setor de confecções, em especial moda praia, é o que mais se beneficia com o fluxo turístico. “O brasileiro do Sul e Sudeste procura a região por causa do clima quente nesse período”, destacou.