Banco Cruzeiro do Sul sofre intervenção do Banco Central nesta segunda-feira, 4
Inspeções detectaram fraudes parecidas com as do Banco Panamericano; família Índio da Costa será afastada da gestão
O Banco Central decreta nesta segunda-feira, 4, intervenção no Banco Cruzeiro do Sul. Inspeções feitas ao Banco identificaram um rombo de cerca de R$ 1,3 bilhão. A instituição tem como um dos focos principais o crédito consignado.
A instituição carioca será colocada sob o Regime de Administração Especial Temporária (Raet), o que significa que os controladores - a família Índio da Costa - serão afastados e a gestão será feita pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), instituição criada com objetivo de proteger os depósitos dos clientes do sistema financeiro no País em caso de quebra de algum banco.
A princípio, foram detectadas fraudes parecidas com as do Banco Panamericano, instituição que pertencia ao Grupo Silvio Santos, com registro de créditos fictícios no balanço. O Cruzeiro do Sul tem um patrimônio líquido negativo de cerca de R$ 150 milhões.
Em março, a agência de classificação de risco Moody’s chegou a rebaixar o rating do Cruzeiro do Sul, alegando que ele tinha uma dependência muito grande de "depósitos com garantia e de acordo de securitização de ativos com o Fundo Garantidor de Crédito, que ao fim de 2011 representou mais de um terço da captação total".
O FGC havia aberto uma espécie de linha de crédito de até R$ 3,8 bilhões para o Cruzeiro do Sul - que havia sacado R$ 625 milhões até o fim do ano passado. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
Redação O POVO Online
A instituição carioca será colocada sob o Regime de Administração Especial Temporária (Raet), o que significa que os controladores - a família Índio da Costa - serão afastados e a gestão será feita pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), instituição criada com objetivo de proteger os depósitos dos clientes do sistema financeiro no País em caso de quebra de algum banco.
A princípio, foram detectadas fraudes parecidas com as do Banco Panamericano, instituição que pertencia ao Grupo Silvio Santos, com registro de créditos fictícios no balanço. O Cruzeiro do Sul tem um patrimônio líquido negativo de cerca de R$ 150 milhões.
Em março, a agência de classificação de risco Moody’s chegou a rebaixar o rating do Cruzeiro do Sul, alegando que ele tinha uma dependência muito grande de "depósitos com garantia e de acordo de securitização de ativos com o Fundo Garantidor de Crédito, que ao fim de 2011 representou mais de um terço da captação total".
O FGC havia aberto uma espécie de linha de crédito de até R$ 3,8 bilhões para o Cruzeiro do Sul - que havia sacado R$ 625 milhões até o fim do ano passado. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
Redação O POVO Online