Desindexação de tarifa de energia preocupa distribuidor
Para Rolla, a mudança de regras traz preocupação porque pode gerar incerteza em um setor que tem sido considerado defensivo por investidores na estratégia de suas carteiras em Bolsa nos últimos anos, levando à valorização dessas ações.
O presidente da AES, Britaldo Soares, lembra que o fluxo de caixa do setor, que ainda tem de fazer investimentos na melhoria do serviço, é ditado pelas distribuidoras; por isso é preciso tratar a desindexação com metodologia e de forma estruturada.
O alto nível de financiamentos contratados pelo setor também deve pesar, diz o presidente da CPFL, Wilson Ferreira. Segundo ele, esses financiamentos, hoje, são indexados, o que pode levar problemas ao setor. O executivo diz que a participação das distribuidoras na composição da tarifa é de cerca de 20% atualmente, ante 50% dos impostos.