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Comércio registra maior número de ocupados na série histórica

Comércio registrou o maior contingente de ocupados na série história da Pesquisa de Emprego e Desemprego (350 mil), correspondendo a 21,4% do total de ocupados, a maior proporção desde dezembro de 2008

11:41 | 30/05/2012

Após três meses consecutivos de elevação, o comércio registrou o maior contingente de ocupados na série história da Pesquisa de Emprego e Desemprego (350 mil), correspondendo a 21,4% do total de ocupados, a maior proporção desde dezembro de 2008. Os números foram divulgados na manhã desta quarta-feira, 30.

No mês de abril, o nível de ocupação na região metropolitana de Fortaleza apresentou relativa estabilidade (0,2%). O total de ocupados foi estimado em 1.636 mil pessoas, 4 mil a mais que no mês anterior. Tal resultado foi decorrente de movimentos diferenciados entre os setores de atividade.

Houve redução do número de ocupados na construção civil (-2,4% ou eliminação de 3 mil postos de trabalho) e nos serviços (-0,8% ou -6 mil), enquanto houve aumento de oportunidades de trabalho no agregado outros setores (2,9% ou 4 mil), no comércio (2,0% ou 7 mil) e na indústria (0,7% ou 2 mil).

O contingente de desempregados foi estimado em 178 mil pessoas, 5 mil a mais que no mês anterior. O resultado deveu-se à relativa estabilidade do número de ocupados (%2b 4 mil) e ao ingresso de 9 mil pessoas no mercado de trabalho local. A taxa de participação, que se refere à proporção de pessoas com dez anos e mais inseridas no mercado, passou de 58,1% para 58,3%.

O tempo médio de procura por trabalho despendido pelos desempregados foi de 30 semanas, duas a menos em relação ao mês anterior. Este foi o melhor resultado em toda a série da PED-RMF, iniciada em dezembro de 2008.

Comportamento em 12 meses

Entre fevereiro e março de 2012, o rendimento médio real apresentou elevação para os ocupados (0,4%) e, principalmente, para os assalariados (1,2%), cujos valores passaram a equivaler a R$ 997 e R$ 1.047, respectivamente.

Entre os assalariados do setor privado, destaca-se a elevação do rendimento entre os assalariados sem carteira assinada (2,3%). Já o rendimento médio do trabalhador autônomo diminuiu 4,4%, correspondendo à remuneração média de R$ 711.

Redação O POVO Online

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