A Barbie, boneca loira de pernas longas, corpo sequinho e olhos azuis não é mais o sonho de consumo de muitas meninas na Nigéria, País com a maior população negra do mundo.

Criação do nigeriano Taofick Okoya, 44 anos, as bonecas negras 'Queens of Africa' (do inglês "Rainhas da África"), se configuram como a nova preferência nacional. As informações são do G1.

Além da cor negra, condizente com o tom de pele da maior parte das crianças do País, as 'Queens of Africa' vêm com cabelos e roupas inspiradas em mulheres africanas.

A ideia passou a ser desenvolvida por Taofick, após constatar a predominância de bonecas brancas quando resolveu comprar um presente de aniversário para a sobrinha.    
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Uma manifestação palpável contra o preconceito, a boneca tornou-se ainda sucesso de aceitação e de vendas na Nigéria, superando a tradicional Barbie. “A ideia é promover a autoaceitação e a confiança nas crianças africanas e [SAIBAMAIS 4]nigerianas. Queria que elas gostassem de si mesmas e de sua raça. Percebi que a superexposição a bonecas e personagens brancos fazia com que elas desejassem ser brancas”, disse o empresário em entrevista ao G1, relembrando de uma situação semelhante vivida com a própria filha, na época com três anos de idade.

“Os personagens preferidos dela eram todos brancos, as bonecas, também. Um dia ela me perguntou: ‘de que cor eu sou?’. Disse que ela é negra e ela falou que preferiria ser branca. Tive que explicar que há tipos diferentes de pessoas e culturas no mundo, que não somos todos iguais, e que negro também é bonito”, ressaltou o nigeriano.