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" Biblioteca humana" permite diálogo entre diferentes tipos de culturas pelo mundo

O projeto já se espalhou em mais de 70 países.

12:41 | 23/10/2015
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Um projeto criado na Dinamarca em 2002, chamado de Biblioteca Humana tem um acervo diferente, ao invés de livros convencionais, as pessoas podem escolher " livros  humanos ". Nessa biblioteca as pessoas escolhem os títulos e ao invés de ler livros de papel, escutam histórias de pessoas que tenham vivido experiências relacionadas ao título escolhido. O projeto foi criado com o intuito de incentivar o diálogo entre diferentes tipos de culturas pelo mundo.

 

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Funciona assim: Com o cartão de acesso à biblioteca em mãos, os “ leitores “ escolhem o título dos livros  e a partir daí são levados para uma sala reservada para “ ouvir ” seu " livro ". O projeto permite que voluntários contem suas histórias por meia hora. Entre os títulos oferecidos na Biblioteca Humana estão: Crianças sobreviventes do Holocausto, A história de um cigano, Veterano da Guerra do Iraque e Rapaz do Orfanato.

 

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As bibliotecas humanas servem como um espaço de interação pública e permitem ricas trocas de ideias entre pessoas que normalmente não teriam contato tão próximo em seu cotidiano. Segundo Deborah Jacobs, ex-bibliotecária na Biblioteca Pública de Seattle, nos EUA, onde há diversas Bibliotecas Humanas, a iniciativa reforça o dialógo na comunidade, contribui para diminuir preconceitos e diferenças culturais. 


A ideia de criar uma Biblioteca Humana começou em 2000 pela associação juvenil sem fins lucrativos “ Stop The Violence “ e a primeira foi realizada em 2002, no Festival Roskilde, um dos maiores festivais de verão da região, em Copenhague, na Dinamarca. O projeto já se espalhou em mais de 70 países. Por enquanto, não há data para a Biblioteca humana chegar ao Brasil.

 

 

 

 

Redação O POVO Online

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