" Biblioteca humana" permite diálogo entre diferentes tipos de culturas pelo mundo
O projeto já se espalhou em mais de 70 países.

Um projeto criado na Dinamarca em 2002, chamado de Biblioteca Humana tem um acervo diferente, ao invés de livros convencionais, as pessoas podem escolher " livros humanos ". Nessa biblioteca as pessoas escolhem os títulos e ao invés de ler livros de papel, escutam histórias de pessoas que tenham vivido experiências relacionadas ao título escolhido. O projeto foi criado com o intuito de incentivar o diálogo entre diferentes tipos de culturas pelo mundo.
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Funciona assim: Com o cartão de acesso à biblioteca em mãos, os “ leitores “ escolhem o título dos livros e a partir daí são levados para uma sala reservada para “ ouvir ” seu " livro ". O projeto permite que voluntários contem suas histórias por meia hora. Entre os títulos oferecidos na Biblioteca Humana estão: Crianças sobreviventes do Holocausto, A história de um cigano, Veterano da Guerra do Iraque e Rapaz do Orfanato.
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As bibliotecas humanas servem como um espaço de interação pública e permitem ricas trocas de ideias entre pessoas que normalmente não teriam contato tão próximo em seu cotidiano. Segundo Deborah Jacobs, ex-bibliotecária na Biblioteca Pública de Seattle, nos EUA, onde há diversas Bibliotecas Humanas, a iniciativa reforça o dialógo na comunidade, contribui para diminuir preconceitos e diferenças culturais.
A ideia de criar uma Biblioteca Humana começou em 2000 pela associação juvenil sem fins lucrativos “ Stop The Violence “ e a primeira foi realizada em 2002, no Festival Roskilde, um dos maiores festivais de verão da região, em Copenhague, na Dinamarca. O projeto já se espalhou em mais de 70 países. Por enquanto, não há data para a Biblioteca humana chegar ao Brasil.
Redação O POVO Online