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Estudo indica que homens são mais resistentes à dor

A conclusão principal da pesquisa é a influência da etnia no comportamento do indivíduo com a dor. Duzentos homens participaram dos testes

15:19 | 01/11/2012
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De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade Metropolitana de Leeds (norte da Inglaterra), os homens podem ser mais resistentes à dor do que as mulheres por conta dos estereótipos ligados ao gênero masculino e que são exigidos pela sociedade.

Segundo o cientista Osama Tashani, o gênero e a cultura do indivíduo são determinantes na forma como ele irá se comportar diante da dor. Por causa desses estereótipos de que os homens são mais fortes, eles acabam se tornando impassíveis muitas vezes, enquanto as mulheres se mostram mais sensíveis.

Para a realização do estudo foi necessária a participação de 200 homens, entre eles britânicos e líbios. Após um acompanhamento dos voluntários durante dois anos foi observado que os homens possuem um limiar de dor mais elevado e que se queixam menos da intensidade em relação às mulheres. No entanto, alguns grupos étnicos se mostraram mais impassíveis, na medida em que outros são mais livres para expressar a dor.

A conclusão principal da pesquisa é a influência da etnia no comportamento do indivíduo com a dor. As experiências consistiram em uma prova de pressão, onde os participantes espetavam o dedo lentamente em um objeto pontiagudo, e em outro teste onde os voluntários foram submetidos a uma interrupção do fluxo sanguíneo do braço dominante.

Ambas as provas apontaram uma maior resistência dos homens, destacando o desempenho dos líbios, que demonstraram um limiar de dor mais elevado que os britânicos. As informações são da revista Info.

Redação O POVO Online

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