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União de duas estrelas anãs gera supernova 'mais brilhante'

Há registros de que o fenômeno ocorreu no ano de 1006, ficando visível em diferentes partes do mundo por três anos seguidos

14:27 | 27/09/2012
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Segundo estudo do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) dos EUA, a supernova mais brilhante já observada foi originada pela união de duas estrelas anãs brancas. A publicação foi divulgada nesta semana pela revista Nature.

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As supernovas são uma explosão que se dá por conta da transferência de matéria entre duas estrelas. Isso costuma acontecer entre uma estrela anã branca e uma estrela normal.

No caso dessa supernova, chamada de SN1006, a explosão foi causada por duas estrelas anãs brancas (que são estrelas que vão esfriando lentamente, pois estão no estágio final da vida).

Há registros de que o fenômeno ocorreu no ano de 1006, ficando visível em diferentes partes do mundo por três anos seguidos. A explosão, que era três vezes mais brilhante do que o planeta Vênus e possuía um quarto do brilho da lua, aconteceu na constelação do Lobo, a 7 mil anos-luz da Terra.

Segundo os pesquisadores, a grande novidade do estudo é que na maioria dos casos, após a explosão da estrela anã, a estrela companheira costuma sobreviver na órbita da supernova. No entanto, na supernova SN1006, não há estrelas companheiras que sobreviveram à explosão.

O equipamento utilizado para captar remanescentes da SN1006 foi a máquina de alta resolução Very Large Telescope, que possui quase oito metros de altura e pertence ao Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile. As informações são do site G1.

Redação O POVO Online

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