Bombeiros resgatam macaco-prego em quintal de residência no Interior do Estado

Animal foi avistado por moradores nas dependências de uma casa na zona rural de Iguatu, região Centro-Sul do Ceará

20:36 | Nov. 14, 2021

Animal ficou assustado durante o resgate, mas foi capturado e depois solto em área de mata (foto: Ascom/CBM-CE)

Um macaco-prego foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBM-CE) neste domingo, 14, no quintal de uma residência no Sítio Tanque, zona rural de Iguatu, a 360 quilômetros de Fortaleza. Os moradores da casa ligaram para a guarnição local ao avistarem o animal, de porte médio, em cima de uma árvore.

Quando os oficiais chegaram para realizar o salvamento, o primata parecia bastante assustado, mas não aparentava ferimentos. Por causa do estado de agitação, o animal apresentou comportamento um pouco agressivo e reagiu ao resgate. Ele foi capturado com a utilização de técnicas e materiais específicos de salvamento terrestre.

Após o procedimento, o macaco-prego foi transportado na carroceria de uma viatura de transporte animal do CBM-CE e devolvido ao seu habitat natural. Os oficiais soltaram o bicho em uma região de mata aberta na montanha de Cruz das Pedras, Área de Preservação Ambiental (APA) localizada a cerca de 25 quilômetros do Centro de Iguatu.

O que fazer ao se deparar com uma espécie silvestre?

Encontrar um animal silvestre não é fato corriqueiro. Apesar disso, é preciso estar atento a orientações básicas de como proceder em situações semelhantes a essa registrada neste domingo em Iguatu. Antes de tudo, o CBM-CE orienta que qualquer ocorrência relacionada às espécies silvestres seja comunicada imediatamente à corporação por meio do telefone 193.

"Ao dar de cara" com o animal, proteja o local e mantenha distância segura; procure fazer silêncio para não assustá-lo; não tente capturá-lo e, caso esteja ferido, monitore o estado de saúde do bicho até a chegada dos bombeiros.

Nas estradas, a principal recomendação é que os condutores reduzam a velocidade ou parem os veículos ao avistarem animais feridos. A atitude pode evitar acidentes fatais e ajudar na preservação da vida das espécies silvestres, que são protegidas pela Lei dos Crimes Ambientais.

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