Atualizada ás 21h40min 

O coreano Taehwan Roh, 39,  foi baleado e morto dentro de uma agência bancária do Bradesco, por volta 15h desta quarta-feira, 4, no Centro de Caucaia. A vítima estava com mais dois coreanos e havia sacado a quantia de R$ 180 mil. Dois suspeitos foram presos após o crime, um deles relatou à reportagem ter efetuado o tiro que matou o asiático.

Segundo o perito Jesus Sales, os coreanos trabalhavam em uma empresa do Porto do Pecém e haviam sacado o dinheiro para a empresa. Eles esperavam o transporte, quando foram abordados por uma dupla. Um coreano carregava uma bolsa, enquanto o colega asiático carregava outra, sendo a primeira subtraída por um dos suspeitos. No entanto, quando foram levar a outra bolsa, Taehwan se atrapalhou e aquilo foi entendido pelos assaltantes como uma reação. 

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[SAIBAMAIS2] A dupla fugiu em uma motocicleta levando uma mochila do grupo. A outra bolsa ficou presa debaixo do corpo da vítima. Na fuga, eles entregaram o dinheiro a um veículo que dava apoio a ação, do lado de fora da agência. De acordo com o soldado Josiel, um vigilante do banco ainda efetuou dois disparos, mas não conseguiu atingir os suspeitos.

Segundo o tenente Ferreira Costa, do 12º Batalhão da Polícia Militar (BPM) da Caucaia,  os suspeitos foram interceptados pela equipe da Força Tática de Apoio (FTA) ainda no momento de fuga. Foram presos Sérgio Alves, 26 anos, que responde na Justiça por três crimes de assalto e um porte ilegal de armas e Patrick Kelvin Fati da Costa, 21, sem antecedentes criminais. Os dois foram encaminhados á Delegacia Metropolitana de Caucaia (DMC), onde deve ser realizado o flagrante pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte). 

Preso 

Em entrevista ao O POVO, Sérgio relatou ser o responsável pelo tiro e disse não ter o objetivo de matar o coreano, mas subtrair o valor. Ele não informou como obteve as informações de que o homem saíria com um valor alto da agência, mas disse que o parceiro dele (Patrick), teria se articulado com outras pessoas e possuía mais informações. Indagado se não sentia algum tipo de arrependimento pela morte do coreano, Sérgio disse que "se falasse que sim, ninguém iria acreditar".

Ele comentou que foi assaltar, pois não estava encontrando emprego.  E que o fato de responder a quatro crimes na Justiça o atrapalhava nas entrevistas de emprego. "Sempre que ia para uma entrevista de emprego e as pessoas descobriam que eu já tinha passagem pela Polícia não me contratavam", comentou. 

Conforme anotações da perícia, junto ao corpo da vítima  foram encontrados R$ 69.950. O restante do dinheiro sacado pelos funcionários não foi recuperado. 

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