Familiares de cearenses mortos no RJ viajam para reconhecer corpos

Após o reconhecimento formal, os corpos devem ser encaminhados à Fortaleza. Os mortos são apontados como chefes do CV do Pirambu e Carlito Pamplona

21:58 | Out. 29, 2025

Por: Redação O POVO
Vista da favela Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, em 29 de outubro de 2025, após a Operação Contenção (foto: PABLO PORCIUNCULA / AFP)

Pelo menos quatro famílias de cearenses mortos no Rio de Janeiro durante operação policial que deixou mais de 100 mortos viajaram para reconhecer os corpos. O POVO apurou que mães e companheiras embarcaram em voos para acompanhar o trâmite. 

Quatro cearenses mortos são apontados por uma fonte policial como chefes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) na área do Pirambu e Carlito Pamplona, em Fortaleza, e estavam escondidos nas comunidades do Rio. 

Conforme a fonte, após o reconhecimento oficial e trâmites relacionados a documentações, os corpos dos homens serão encaminhados ao Ceará, onde serão velados e sepultados. 

Pelo menos quatro mortos são cearenses 

O POVO apurou com uma fonte ligada à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) que entre os mortos está Leilson Sousa da Silva, considerado um dos chefes da área do Pirambu.

Leilson respondia na Justiça por roubo, associação criminosa, tráfico de drogas e organização criminosa. Além de Luan Marcolino Alcântara, conhecido como Tubarão, que seria um dos chefes do CV no bairro Carlito Pamplona.

Ainda foram mortos Francisco Teixeira Parente e Josigledson de Freitas, conhecido como Trakina.