Mulher é desfigurada após ser agredida por personal trainer e namorado em Goiás
O personal trainer da mulher foi preso. Já o namorado do profissional, um estudante de Medicina, permanece foragido
19:07 | Out. 14, 2023
Uma mulher foi cruelmente agredida e teve seu rosto desfigurado após ataque supostamente motivado pelos ciúmes de um estudante de Medicina. A moça agredida recebeu uma carona do personal trainer Maykon Aires. Após o namorado do rapaz ver a cena, agrediu fortemente a mulher. O caso aconteceu em Goiânia, capital do Goiás.
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A advogada não registrou boletim de ocorrência (B.O.) contra o estudante, pois ficou com medo e entendeu que ele havia agido no calor do momento.
Porém, na última quarta-feira, 11, Maykon foi até a casa da vítima e a convidou para conversarem em uma praça, pois ele queria lhe pedir desculpas pela confusão.
No local, o próprio Maykon começou a agredi-la. Enquanto a moça apanhava, o namorado do personal chegou e também começou a desferir socos e chutes.
“Como ele supôs essa traição, ele queria vingança, e ele não mediu esforços para fazer o que ele queria. Deformou, deixou meu olho todo roxo, meu queixo, quebrou uma parte do meu nariz”, denuncia.
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Acusados do crime
Maykon Aires se apresentava como personal trainer, mas segundo a polícia, ele não tem registro no Conselho Regional de Educação Física (Cref). Essa situação é caracterizada como exercício ilegal da profissão.
Seu namorado, quem cometeu as primeiras agressões, é Heberson Clayton Nunes, que estuda Medicina e, segundo o delegado, possui antecedentes criminais por lesão corporal e furto. Atualmente, Heberson se encontra foragido da Justiça.
"Recebemos a vítima na central de flagrantes com o rosto totalmente deformado. Ela foi encaminhada para uma unidade de saúde que atestou a gravidade das lesões. Os suspeitos desferiram socos e chutes no rosto da vítima, enfiaram o dedo na garganta dela e tentaram enforcá-la", afirma o delegado que está à frente da ocorrência, Humberto Teófilo.
Registros de feminicídio e violência doméstica contra mulher
O registro de casos de feminicídio e violência doméstica contra a mulher cresceu 40% nos tribunais em 2022. Já os casos que permanecem em tramitação sem que tenham sido totalmente encerrados (arquivados, transferidos ou transitados em julgado) cresceram 15%.
Os dados foram disponibilizados no relatório "Poder Judiciário na aplicação da Lei Maria da Penha", pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os números registrados são do ano passado, e as comparações foram feitas em relação ao mesmo relatório produzido em 2018, com números de 2017.
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