Cinco meses após acusação de pedofilia, PC Siqueira reativa canal no Youtube

Em meio a críticas, o youtuber voltou a plataforma com um vídeo de notícias

13:53 | Nov. 25, 2020

PC Siqueira tem seu canal no Youtube há mais de 10 anos (foto: Instagram pecesiqueira)

Paulo Cezar Goulart Siqueira, conhecido como PC Siqueira, voltou ao Youtube nesta terça-feira, 24. O retorno veio após acusações de pedofilia em julho de 2020. A publicação não permite comentários e não expõe o número de likes e deslikes.

No vídeo, PC conta e ironiza noticias recentes no Brasil e no mundo, em um novo quadro chamado Notícias do Dia. Tanto na publicação do Instagram, anunciando o retorno, quanto na do Youtube, os comentários estão desativados, também não sendo possível ver o número de deslikes do vídeo.

Quando o caso estourou, dia 10 de julho, o youtuber recebeu uma série de críticas nas suas redes sociais. Poucos dias depois, PC apagou seu canal no Youtube, o Maspoxavida, que mantinha há mais de 10 anos. Com a volta à plataforma, alguns vídeos voltaram ao ar.

O assunto foi rapidamente para os mais comentados no Twitter. Muitos usuários criticaram a plataforma e falam sobre impunidade do crime. Uma conta chegou a questionar: “Vai ficar assim? Um pedófilo televisionado pagando de vítima do sistema?!”

O PC Siqueira é investigado por pedofilia. O episódio que veio à tona foi bizarro. Meses depois ele está de volta no YouTube fazendo o doido, totalmente desequilibrado. E vai ficar assim? Um pedófilo televisionado pagando de vítima do sistema?! Joker é mato

— Mariana Serafini (@MaSerafini) November 25, 2020

o pc siqueira voltou fazer video para o youtube, ele admitiu praticamente o crime que cometeu e segue ai sendo produtor de conteúdo, pedofilia é um produto tão natural do patriarcado e machismo que até ele sabe que com o tempo todo mundo esquece e segue o jogo.

— Fullmetal communist (@chassidegrilo_) November 25, 2020

O caso

No dia 10 de julho um perfil no Twitter expôs um vídeo que mostrava uma suposta conversa entre PC Siqueira e a mãe de uma criança de 6 anos. A mãe mostrava fotos e vídeos da menina nua. Uma investigação foi aberta pela 4ª Delegacia de Proteção à Pessoa, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo.