Na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, uma tatuagem em um adolescente virou caso de polícia. O jovem de 14 anos pagou R$ 30 para tatuar no braço o nome da mãe, Eva. A diarista, ao perceber que a tatuagem, feita em setembro de 2011 não era falsa, registrou um boletim de ocorrência contra o tatuador Fabrício Carlos Augustinho.

O laudo da perícia considerou a tatuagem lesão corporal gravíssima porque pode não ser removida totalmente em uma cirurgia, segundo o promotor Manoel José Berça. O Ministério Público denunciou o tatuador à Justiça, pela infração de uma lei estadual de 1997, que proíbe tatuar menores, mesmo que os pais concordem.

O tatuador não foi localizado para explicar sua versão dos fatos. Ele deve responder por lesão corporal gravíssima, sujeita a pena de dois a oito anos de prisão.

Já houve outros casos no interior de São Paulo envolvendo tatuagens em menores de idade. Em 2011, em Barra Bonita, uma mãe foi ao Conselho Tutelar após a filha de 11 anos tatuar uma folha de maconha no braço. Os conselheiros fizeram campanha de orientação em estúdios de tatuagem. Com informações da Folha.com.