Supermercados de São Paulo vão recorrer de decisão judicial que determinou volta das sacolinhas
Em seu despacho, a juíza também fixou prazo de um mês para que os supermercados adotem a prática de fornecer a seus clientes, de graça, embalagens de material biodegradável ou de papel em quantidade que atenda às necessidades de acondicionamento das mercadorias.
Por meio de nota, a Apas informou que orientou os seus associados a cumprir a decisão judicial. No entanto, disse que vai continuar com a campanha de substituição das sacolas descartáveis por reutilizáveis.
Para justificar a campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco, a Apas argumentou tratar-se de uma ação que visa a conscientizar os consumidores a evitar o desperdício e colaborar com a "sustentabilidade". Na última sexta-feira, (22), o presidente da Apas, João Galassi, informou à Agência Brasil que, desde abril, deixaram de ser distribuídas 1 bilhão de sacolas plásticas.
Os supermercados suspenderam o fornecimento das embalagens plásticas, no dia 25 de janeiro. Pouco depois, no dia 3 de fevereiro, a entidade assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Procon e o Ministério Público Estadual para a retomada da distribuição por 60 dias. Nesse acordo, os estabelecimentos assumiram o compromisso de oferecer sacolas reutilizáveis ao preço de até R$ 0,59 e de informar aos clientes sobre a decisão de não mais disponibilizar as sacolas de plástico.
Agência Brasil