Hércules decide de novo, Fluminense vence Al-Hilal e faz história com vaga na semi do Mundial

Ex-jogador do Fortaleza entrou em campo no segundo tempo, na vaga de Martinelli, e foi primordial para triunfo do Tricolor das Laranjeiras

18:08 | Jul. 04, 2025

Por: Iara Costa
O Fluminense venceu o Al-Hilal por 2 a 1, com segundo gol sendo marcado por Hércules, que entrou no jogo na vaga de Martinelli no segundo tempo. (foto: Paul Ellis/AFP)

O nome de Hércules está cravado na história do Fluminense Football Club. Após ser primordial na vitória do Tricolor das Laranjeiras diante da Inter de Milão, o ex-atleta do Fortaleza voltou a brilhar com a camisa do time carioca nesta sexta-feira, 4, ao ser autor do gol que decretou a vitória brasileira por 2 a 1 diante do Al-Hilal pelo Mundial de Clubes.

O triunfo, construído também com gol de Martinelli, confirma o Fluminense como semifinalista da Copa do Mundo de Clubes da Fifa. O Time de Guerreiros agora espera o resultado do duelo entre Palmeiras e Chelsea para saber qual adversário enfrentará na terça-feira, 8, às 16 horas, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. 

Fluminense x Al-Hilal: como foi o jogo

Não faltou garra na busca do Fluminense por fazer história diante do Al-Hilal. Nos primeiros minutos, os dois times, ainda que em diferentes poderios financeiros, demonstraram respeito à proposta de jogo um do outro, o que deixou a partida mais truncada, com os times se escutando mais e arriscando menos.

O panorama mudou após os 15 minutos, quando o Fluminense passou a arriscar ir mais ao ataque. Aos 18 minutos, Nonato chegou a mandar uma bola rumo ao gol de Bono, mas o chute foi para fora. O time saudita tentou explorar a partida pelos contra-ataques, mas não conseguia encontrar espaço entre a fechada defesa tricolor, o que tornou aos poucos o Fluminense o protagonista dos 45 minutos iniciais.

Ainda que não encontrasse espaço pelo meio de campo do Al-Hilal, o grupo de Renato Gaúcho não desistiu e pressionou o adversário. Tanto pressionou que, após um cruzamento, aos 39 minutos, Martinelli construiu a vantagem do time de guerreiros que teve então que, na segunda etapa, controlar o resultado e principalmente as emoções do tempo que os separava de um triunfo histórico.

A primeira mudança sacada pelo clube carioca foi da saída de Martinelli para a entrada do decisivo Hércules. A mudança chegou a assustar já que o brasileiro Marcos Leonardo chegou a somar o empate ao time asiático, mas a alcunha de Time de Guerreiros persistiu no Fluminense.

Além de não desistir de correr novamente atrás do triunfo, o Tricolor das Laranjeiras arriscou com Arias e Cano. Não era dia, no entanto, dos ídolos já sacramentados escreverem a história, e sim de um novo enredo ser escrito no livro de superações da história do Fluminense. Aos 24 minutos, após uma roubada de bola na intermediária, Hércules chutou cruzado e, como um deja vú do jogo diante da Inter de Milão, sacramentar a vitória do time carioca diante do Al-Hilal. 

O grupo de Simone Inzaghi chegou a assustar com muita pressão nos minutos finais, mas a noite acabou em festa verde, branca e grená.