Premiação do Mundial de Clubes: quanto ganha o campeão e o vice?

PSG e Chelsea disputam a final do Mundial de Clubes com prêmio milionário; confronto opõe modelos de gestão distintos; veja valores

11:00 | Jul. 13, 2025

Por: Caynã Marques
PSG e Chelsea decidem título inédito do novo Mundial de Clubes da Fifa, que pagará uma das maiores premiações já vistas no futebol internacional (foto: Orlando Ramirez / AFP)

Um dos torneios mais rentáveis da história do futebol, o Mundial de Clubes da Fifa, que pela primeira vez adotou o formato de Copa, terá sua final inédita no próximo domingo, com Paris Saint-Germain e Chelsea se enfrentando no MetLife Stadium, em Nova Jersey, nos Estados Unidos.

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A decisão vai premiar o grande vencedor com 40 milhões de dólares (cerca de R$ 224 milhões), enquanto o vice-campeão receberá 30 milhões de dólares (aproximadamente R$ 168 milhões). Ao todo, o torneio distribuiu 1 bilhão de dólares (cerca de R$ 5,8 bilhões) entre os clubes participantes.

Confira todos os detalhes sobre a premiação e o impacto financeiro que ela pode gerar para os clubes finalistas.

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Confira como cada clubes, seguindo os modelos das suas distintas gestões podem se aproveitar com um provável título do Mundial de Clubes neste domingo, 13.

PSG: manutenção de estrelas sob o comando de Al-Khelaifi

Presidido por Nasser Al-Khelaifi, o Paris Saint-Germain atua sob o guarda-chuva financeiro da Qatar Sports Investments, fundo ligado ao governo do Catar.

Após conquistar a Liga dos Campeões da Uefa e agora alcançar a final do Mundial, o PSG chega ao auge de seu projeto esportivo. A premiação de 40 milhões de dólares, caso vença o torneio, pode ser direcionada à manutenção de um elenco estrelado, com foco em renovar contratos de peças-chave e manter a competitividade sem depender de novas grandes vendas no mercado europeu.

Com Al-Khelaifi à frente da gestão, o clube busca não apenas vencer, mas consolidar sua imagem de potência sustentável a longo prazo, capaz de se manter no topo mesmo diante da rotatividade natural do futebol europeu.

Chelsea: nova geração e investimentos com visão de longo prazo

Do outro lado, o Chelsea vive um momento distinto. Desde que o bilionário americano Todd Boehly assumiu o clube, em 2022, os Blues passaram a adotar uma estratégia agressiva no mercado, investindo pesadamente em jovens jogadores com contratos longos, com o objetivo de formar uma base duradoura para o futuro.

A classificação até a final do Mundial e a chance de faturar 30 ou até 40 milhões de dólares reforçam a aposta de Boehly em um novo ciclo.

A premiação, nesse contexto, pode ser utilizada para aliviar o Fair Play Financeiro da Uefa, cobrir investimentos já feitos e preparar novas investidas pontuais que ajustem o elenco sem comprometer a sustentabilidade do projeto.

Ao contrário do PSG, o Chelsea ainda está em fase de consolidação de um novo núcleo, mas a chegada à final reforça a eficácia de uma gestão que foca na formação, desenvolvimento e revenda estratégica de atletas em alta valorização de mercado.