Comissão de Ética impõe nova suspensão ao presidente do Barbalha, que será julgado pela TJDF

Dirigente já cumpre um afastamento, mas recebeu mais 60 dias do órgão nacional, que também o investiga

17:04 | Jun. 20, 2020

Lúcio Barão está afastado da presidência do Barbalha desde 25 de maio (foto: Reprodução/YouTube/Site Miséria )

Réu no Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Ceará (TJDF-CE), acusado de lavagem de dinheiro, desvio de verba do clube e fraude em apostas, o presidente do Barbalha Futebol Clube, Lúcio Barão, que está suspenso do cargo desde o dia 25 de maio, terá que ficar mais 60 dias afastado por decisão da Comissão de Ética do Futebol Brasileiro.

O órgão de abrangência nacional, que também investiga Barão emitiu comunicado com a decisão na última quinta-feira, 18. O caso foi encaminhado para a Comissão de Ética pela Procuradoria do TJDF no dia 29 de maio, por entender que dentre as denúncias feitos feito vice-presidente do Barbalha, Roberto Macedo, a de envolvimento em fraudes com apostas esportivas, oriunda de uma matéria exibida no programa Fantástico, da TV Globo, engloba também clubes filiados a outras federações, por isso merecia investigação nacional.

A depender do julgamento da segunda-feira, 22, marcado para iniciar às 14 horas, o afastamento da Comissão de Ética pode não ter feito prático, já que Lúcio Barão pode até ser banido do futebol. A apreciação do processo será feita pela 1ª comissão disciplinar, portanto, o dirigente poderá recorrer da decisão.

Foram denunciados ainda o tesoureiro e o membro do Conselho do Barbalha, Gilson Alves Feitosa e Cícero Nacélio dos Santos, respectivamente.