Covid-19: enfermeira desmaia após tomar vacina; síncope não é relacionada à vacinação

Após a síncope, a enfermeira Tiffany Dover relatou aos repórteres que possui uma condição que a frequentemente a faz desmaiar quando sente dor - ou seja, o desmaio não tem relação com a vacina.

11:03 | Dez. 20, 2020

Enfermeira desmaiou após tomar vacina; entretanto, condição não é relacionada a antídoto (foto: Reprodução/Youtube)

Atualizada às 07h37min na segunda-feira, 21

Um vídeo da americana Tiffany Dover, uma enfermeira norte-americana do CHI Memorial Hospital em Chattanooga, Tennessee, EUA, repercutiu nas redes sociais na última semana. Durante entrevista a uma rede de televisão local filiada a NBC, Tiffany falava sobre ter sido a primeira profissional de sua equipe a receber a vacina contra a Covid-19 da empresa Pfizer. Cerca de 15 minutos após receber o imunizante, ela desmaia. A reação de Tiffany não tem relação com a vacina.

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Após o desmaio, a enfermeira relatou aos repórteres que possui uma condição que frequentemente a faz desmaiar quando sente dor. Por isso, não ficou surpresa por ter desmaiado após ser vacinada. "Tenho um histórico de resposta vagal super-reativa e, portanto, se tiver dor de qualquer coisa - unha ou se der uma topada no dedo do pé - posso simplesmente desmaiar", disse ao site australiano News.com.au.

O diretor de Medicina intensiva do mesmo hospital em que Tifafny trabalha destacou que as reações são normais. "É uma reação que pode acontecer com muita frequência com qualquer vacina ou injeção", disse ao portal Daily Mail. A informação foi confirmada com o portal E-farsas.

Horas após o ocorrido, o Twitter oficial do Hospital onde a enfermeira trabalha atualizou sobre o estado de saúde de Tiffany. "A enfermeira Tiffany Dover agradece a preocupação demonstrada por ela. Ela está em casa e bem. Ela pede privacidade para ela e para sua família", disse o perfil.

UPDATE: Nurse Tiffany Dover appreciates the concern shown for her. She is home and doing well. She asks for privacy for her and her family.

— CHI Memorial (@CHI_Memorial) December 19, 2020

Em resultados preliminares de novembro, a vacina da empresa Pfizer apresentou eficácia de 95%. Mais de 43.000 pessoas se apresentaram como voluntárias para o teste do antidoto. O momento é cerceado com notícias falsas ou fora de contexto, mas especialistas garantem que as vacinas contra a Covid-19 não alteram o material genético das pessoas ou são cultivadas com outros vírus, como o HIV.

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