Secretaria da Saúde de Fortaleza conta com "compreensão" de líderes religiosos para reduzir aglomerações

No Estado, diversos eventos religiosos foram cancelados e lideranças de diferentes religiões têm realizado missas e cultos online

14:29 | Mar. 20, 2020

Igrejas católicas permanecerão sem missas (foto: Aurelio Alves/O POVO)

Dentre os locais que deverão permanecer fechados por conta da pandemia do novo coronavírus após o decreto anunciado pelo Governador Camilo Santana na quinta, 19, estão as igrejas, espaços que costumam receber milhares de fieis. Por conta das recomendações de evitar aglomerações, elas precisam ser esvaziadas. A secretária da Saúde de Fortaleza, Joana Maciel, afirmou hoje, em entrevista à Rádio O POVO/CBN, que as lideranças religiosas da Capital “têm contribuído” com a prevenção ao Covid-19 na Cidade.

“A informação que temos é que os líderes de Fortaleza têm contribuído, feito cultos e missas online, atendimentos individuais aos fieis. Temos contado com a compreensão dos líderes e percebido redução de aglomerações”, destacou.

Comunidades da Capital têm optado por reforçar a promoção de atividades voltadas ao culto religioso por plataformas como YouTube e o Instagram. É o caso, por exemplo, da Comunidade Católica Shalom e da Comunidade Cristã Videira.

 
 
 
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Desde antes do decreto do Governador, atos litúrgicos e celebrações religiosas já haviam sido suspensas ou canceladas, como as missas na Catedral de Fortaleza, a Festa de São José e a Festa de Padre Cícero.
Nacionalmente, o posicionamento do pastor Silas Malafaia, em São Paulo, tem sido alvo de críticas. O líder religioso defende que as igrejas fiquem abertas, apesar da exposição dos fieis ao vírus. Já internacionalmente, a França e a Coreia do Sul identificaram focos de contaminação pelo novo coronavírus em eventos religiosos fechados de cada país.