Goleiro do Criciúma relata caso de racismo após jogo com o Brusque
Polícia Militar informa que autor do gesto criminoso no Estádio Augusto Bauer foi identificado e preso em flagrante; clube emite nota de repúdio
Caíque, goleiro titular do Criciúma, afirmou na noite deste sábado (8) que foi vítima de racismo após o empate de sua equipe (1 a 1) com o Brusque pelo Campeonato Catarinense. O jogador do Tigre relatou ter ouvido gritos de macaco em direção a ele no Estádio Augusto Bauer. De acordo com a Polícia Militar, houve a identificação do autor do crime e a prisão em flagrante.
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“Me chamar de frangueiro, beleza. Mas me chamar de macaco, eu não admito. Tenho orgulho de ser preto”, contou Caíque na saída do campo em Brusque.
O Criciúma confirmou que o goleiro se dirigiu à delegacia de polícia, acompanhado por Tiago Neoti, supervisor de futebol do clube, a fim de realizar o registro da ocorrência. Nas redes sociais, o clube fez duas publicações: a primeira em solidariedade ao seu jogador, e, logo em seguida, uma nota de repúdio.
Força, Caíque! Estamos com você!
O goleiro Caíque está neste momento na delegacia da cidade de Brusque registrando Boletim de Ocorrência a respeito da ofensa de racismo sofrida por ele nos minutos finais da partida no estádio Augusto Bauer. O atleta está acompanhado de… pic.twitter.com/Pt4ZvjOgLe
— Criciúma E.C.
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