O diamante é uma das pedras mais valiosas do mundo. Ele não existe em abundância na natureza. E enche os olhos. Por isso, tem valor elevado, especialmente após ser lapidado.
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Esse brilhante é formado de carbono puro cristalizado, em camadas internas da crosta terrestre.
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Normalmente, o diamante cristaliza com estrutura cúbica e pode ser sintetizado industrialmente. Muito duro, não pode ser riscado por nenhum outro mineral ou substância, exceto o próprio diamante,
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Trabalhado como joia, ele é extremamente valioso no mercado. E, dependendo de sua característica, é negociado em leilões.
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Os países que mais produzem diamantes usam a maior parte da mineração para pesquisas e propósitos industriais, não para criação de joias.
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Eles são usados frequentemente para perfurar, triturar ou cortar outros materiais resistentes, como quartzo e alumina.
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Os diamantes industriais são usados principalmente nas empresas de engenharia civil e mecânica. Veja os cinco países que são os maiores produtores de diamantes no mundo.
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Rússia – Produz cerca de 23-25 milhões de quilates por ano, sendo o maior produtor mundial de diamantes brutos.
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Na Rússia, a maior produtora de diamantes é a ALROSA, que é responsável por cerca de 90% da produção de diamantes do país. A mineração de diamantes na Rússia começou na década de 1950, após a descoberta de depósitos significativos de diamantes na região da Sibéria, especificamente na República de Sakha (Yakutia).
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Botsuana – Aproximadamente 22 milhões de quilates anuais, com a Debswana liderando a produção.
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O país encontrou uma grande mina em 1966, quando declarou independência da Grã-Bretanha. O maior produtor de diamantes em Botsuana é a Debswana, uma parceria entre o governo de Botsuana e a empresa De Beers. A Debswana opera algumas das maiores minas do mundo, incluindo a mina de Jwaneng e a mina de Orapa
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Com o boicote de países à Rússia por causa da guerra contra a Ucrânia, Botsuana se movimentou para ampliar espaço no mercado.
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Canadá – Produz cerca de 13 milhões de quilates por ano, com destaque para minas no Ártico.
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Territórios do noroeste que eram campos de caça se transformaram em importantes áreas de extração de diamantes. A primeira mina abriu em 1998. O país mantém quatro minas, sendo que três delas ficam nessa região. A maior produtora é a Dominion Diamond Mines.
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República Democrática do Congo – Produz cerca de 12-14 milhões de quilates anuais, com grande parte em operações artesanais.
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Na República Democrática do Congo, a maior produtora de diamantes é a Société Minière de Bakwanga (MIBA). Esta estatal é responsável por grande parte da produção industrial de diamantes no país, embora a RDC também tenha uma significativa extração artesanal.
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Austrália – Cerca de 10-12 milhões de quilates por ano, conhecida por produzir diamantes de cor raros, como os rosa.
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A empresa que mais produz diamantes na Austrália é a Rio Tinto, que operava a famosa mina de Argyle, responsável inclusive pelos raros diamantes rosa. A mina foi fechada em 2020, mas a Rio Tinto ainda é uma das principais empresas no setor de mineração de diamantes.
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A autenticidade dos diamantes é atestado pelo certificado Kimberley. Há casos em que pessoas são presas por falsificação desse documento. E, neste caso, trata-se de um crime federal.
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O Kimberley certifica a origem das pedras e tem o objetivo de evitar a compra e a venda dos chamados diamantes de sangue, que são aqueles extraídos em áreas de conflito, durante guerras civis e com abuso de direitos humanos.
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Esse tipo de exploração criminosa foi tema do filme Diamante de Sangue, estrelado por Leonardo DiCaprio, Djimon Hounsou e Jennifer Connely. A trama mostra um mercenário e um pescador unidos para recuperar um raro diamante rosa na guerra civil em Serra Leoa. O filme aborda o tráfico de diamantes e suas consequências humanitárias.
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