Cinco décadas de mistério: Sequestro do menino Carlinhos continua sem solução

07:32 | 20/01/2025 Autor Flipar

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Tipo Notícia

Em 2 de agosto de 1973, a notícia do sequestro de Carlos Ramirez da Costa, então com 10 anos, causou perplexidade em todo o Brasil. E entraria para a história como um caso sem solução. — Em 2 de agosto de 1973, a notícia do sequestro de Carlos Ramirez da Costa, então com 10 anos, causou perplexidade em todo o Brasil. E entraria para a história como um caso sem solução. / Crédito: Reprodução

O Caso Carlinhos completou 51 anos e segue cercado de mistério. De acordo com dados do programa SOS Crianças Desaparecidas, da Fundação para a Infância e a Adolescência, trata-se do desaparecimento de criança há mais tempo sem resposta no Rio de Janeiro. — O Caso Carlinhos completou 51 anos e segue cercado de mistério. De acordo com dados do programa SOS Crianças Desaparecidas, da Fundação para a Infância e a Adolescência, trata-se do desaparecimento de criança há mais tempo sem resposta no Rio de Janeiro. Crédito: Divulgação

Carlinhos foi sequestrado dentro de sua casa na rua Alice, bairro das Laranjeiras, na zona sul do Rio de Janeiro. — Carlinhos foi sequestrado dentro de sua casa na rua Alice, bairro das Laranjeiras, na zona sul do Rio de Janeiro. Crédito: Eduardo P/Wikimedia Commo

Na noite do sequestro, o menino assistia à TV ao lado da mãe, Maria da Conceição Ramirez, e de quatros dos seus seis irmãos. — Na noite do sequestro, o menino assistia à TV ao lado da mãe, Maria da Conceição Ramirez, e de quatros dos seus seis irmãos. Crédito: Pixabay

Após um corte de energia que deixou a sala às escuras, um homem armado e encapuzado invadiu o sobrado da família e levou Carlinhos. — Após um corte de energia que deixou a sala às escuras, um homem armado e encapuzado invadiu o sobrado da família e levou Carlinhos. Crédito: Reprodução/TV Globo

A mãe e as demais crianças presentes na casa foram trancadas no banheiro pelo criminoso. — A mãe e as demais crianças presentes na casa foram trancadas no banheiro pelo criminoso. Crédito: Wesley Pacífico na Unsplash

O pai do garoto, João Mello da Costa, havia saído com os dois filhos menores (Roberto, 8 anos, e Luciana, 6) e não presenciou o sequestro. — O pai do garoto, João Mello da Costa, havia saído com os dois filhos menores (Roberto, 8 anos, e Luciana, 6) e não presenciou o sequestro. Crédito: Reprodução

Proprietário da indústria farmacêutica Unilabor, em Duque de Caixas, na Baixada Fluminense, João da Costa foi a Copacabana fazer uma entrega. — Proprietário da indústria farmacêutica Unilabor, em Duque de Caixas, na Baixada Fluminense, João da Costa foi a Copacabana fazer uma entrega. Crédito: Reprodução/Facebook

No dia seguinte ao crime, o jornal O Globo estampou o rosto de Carlinhos em sua capa. — No dia seguinte ao crime, o jornal O Globo estampou o rosto de Carlinhos em sua capa. Crédito: Reprodução

Os sequestradores deixaram um bilhete exigindo 100 mil cruzeiros (moeda da época) em até dois dias pelo resgate da criança. — Os sequestradores deixaram um bilhete exigindo 100 mil cruzeiros (moeda da época) em até dois dias pelo resgate da criança. Crédito: Banco Central do Brasil

Com a comoção despertada pelo caso, a família recebeu doações e chegou ao valor do resgate. — Com a comoção despertada pelo caso, a família recebeu doações e chegou ao valor do resgate. Crédito: Imagem de Clker-Free-Vector-Images por Pixabay

João da Costa deixou a quantia em uma caixa de cimento na Rua Alice, conforme determinado no bilhete, porém Carlinhos não apareceu. — João da Costa deixou a quantia em uma caixa de cimento na Rua Alice, conforme determinado no bilhete, porém Carlinhos não apareceu. Crédito: Reprodução/Google Street View

Policiais disfarçados se posicionaram perto do local para tentar capturar os bandidos, mas ninguém apareceu para pegar o dinheiro. — Policiais disfarçados se posicionaram perto do local para tentar capturar os bandidos, mas ninguém apareceu para pegar o dinheiro. Crédito: reprodução de TV

As investigações focaram inicialmente em um homem com quem João da Costa tinha uma dívida. — As investigações focaram inicialmente em um homem com quem João da Costa tinha uma dívida. Crédito: Imagem de Memed_Nurrohmad por Pixabay

No início de 1974, o pai de Carlinhos foi preso após Adilson de Oliveira confessar o crime e dizer que o fez a mando de João da Costa. — No início de 1974, o pai de Carlinhos foi preso após Adilson de Oliveira confessar o crime e dizer que o fez a mando de João da Costa. Crédito: Pixabay

Logo constatou-se que a confissão era falsa e João da Costa foi solto. Crédito: Ichigo121212 por Pixabay

Anos depois, João da Costa voltou a ficar na mira da Justiça por obra do detetive particular Bechara Jalkh. A suspeita era de que teria tramado o sequestro para quitar dívidas. — Anos depois, João da Costa voltou a ficar na mira da Justiça por obra do detetive particular Bechara Jalkh. A suspeita era de que teria tramado o sequestro para quitar dívidas. Crédito: Freepik

Exames grafotécnicos demonstraram que a letra do bilhete deixado na casa era de um funcionário do pai do menino, Silvio Pereira. Ele foi condenado em primeira instância, mas ficou livre após recorrer. — Exames grafotécnicos demonstraram que a letra do bilhete deixado na casa era de um funcionário do pai do menino, Silvio Pereira. Ele foi condenado em primeira instância, mas ficou livre após recorrer. Crédito: angelo giordano pixabay

Jamais foi comprovado o envolvimento de João da Costa. O paradeiro de Carlinhos nunca foi descoberto. Nessas décadas, exames de DNA com homens que se apresentavam como Carlinhos deram negativo e nunca se encontrou uma pista efetiva. — Jamais foi comprovado o envolvimento de João da Costa. O paradeiro de Carlinhos nunca foi descoberto. Nessas décadas, exames de DNA com homens que se apresentavam como Carlinhos deram negativo e nunca se encontrou uma pista efetiva. Crédito: Reprodução

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