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Disfunções na tireoide: a diferença entre hipotireoidismo e o hipertireoidismo

A tireoide costuma ser esquecida nos exames habituais. Mas disfunções e nódulos podem estar escondidos em metade da população, estimam especialistas. Fique atento aos sinais do corpo e ao passar do tempo

11:49 | 24/04/2015
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A tireoide é uma glândula situada na região anterior do pescoço que produz hormônios que coordenam funções dos sistemas do corpo (do cardíaco ao reprodutor) e regem o metabolismo (transformação) energético. Problemas na tireoides – muitas vezes silenciosos - repercutem no organismo todo.

A glândula costuma ser esquecida no check-up habitual. E, segundo os médicos, exames de sangue (para verificar se as taxas de hormônios estão normais), de toque (apalpação da região do pescoço) ou o ultrassom e a punção combinados (caso haja suspeita de nódulos) são a única maneira de evitar problemas mais sérios. Principalmente, se já houve casos entre parentes próximos a você. “Através da história clinica, exame físico e confirmação laboratorial com dosagem dos hormônios tireoidianos TSH e T4 Livre”, ressalta a endocrinologista do Hapvida Aline Melo.

As disfunções e nódulos são mais comuns em mulheres. No entanto os homens também devem ficar atentos. “As doenças tireoidianas são sete vezes mais frequentes em mulheres, principalmente após 50 anos. Acredita-se que a gestação e alterações hormonais que ocorrem durante a menopausa são fatores que predispõe as doenças autoimunes da tireoide”, afirma a endocrinologista.

As disfunções na tireoide – hipotireoidismo e o hipertireoidismo – são mais simples de tratar, com a administração ou controle dos hormônios (no caso de falta, ou excesso, respectivamente) de forma clínica. Segundo a médica, o hipotireoidismo ocorre quando a glândula tireoide produz hormônios em quantidades menores do que as necessárias. O hipertireoidismo é o contrário, a tireoide produz mais hormônio que o necessário.

Já os nódulos podem necessitar, ou não de cirurgia. No caso dos nódulos malignos, a cirurgia é feita e o tratamento se completa com sessões de iodoterapia. Já os nódulos benignos, recomendam endocrinologistas, não precisam ser retirados – na maioria dos casos, basta o acompanhamento anual da sua evolução.

Os sintomas mais comuns para hipotireoidismo e hipertireoidismo, de acordo com a endocrinologista do Hapvida, Aline Melo, são:

Hipotireoidismo: os sintomas mais frequentes são cansaço, fadiga, dores nas pernas, ganho de peso, queda de cabelos, unhas quebradiças, entre outros. Vale ressaltar que no homem, umas das manifestações mais comuns é a redução de libido.

Hipertireoidismo: palpitações, tremores nas mãos, irritabilidade e perda de peso estão entre as principais queixas dos pacientes com hipertireoidismo.

O tratamento, ainda segundo a médica: no hipotireoidismo tem por objetivo elevar a quantidade de hormônios tireoidianos circulantes, uma vez que estes estão baixo do normal. Isso é conseguido através da reposição hormonal com levotiroxina.

No hipertireoidismo o tratamento visa reduzir a produção dos hormônios tireoidianos, que estão em excesso. Isso pode ser feito através de medicações (tapazol ou propiltiouracil), radioiodoterapia, e mais raramente, cirurgia.

Clique aqui e confira entrevista completa com a endrocrinologista do Hapvida Aline Melo

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