AO VIVO: Oposição ocupa Câmara e Senado contra prisão de Bolsonaro e por impeachment de Moraes
A prisão de Bolsonaro foi determinada após Moraes concluir que o ex-presidente descumpriu as medidas cautelares ao participar remotamente de atos no domingo, 3, por meio de telefonemas, momento que foi publicado nas redes sociais
08:27 | Ago. 06, 2025
Com a apresentação do jornalista Ítalo Coriolano, a primeira edição do programa O POVO News desta quarta-feira, 6, repercute o ato da oposição, reunida no Congresso Nacional, que ocupou as mesas diretoras dos plenários do Senado e da Câmara nesta terça-feira, 5, em protesto à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
No ato, pediram também para pautar a anistia para os condenados pelo 8/1, quando apoiadores do ex-presidente depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. O impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também estava entre as exigências.
Os parlamentares, em coletiva de imprensa em frente ao Congresso, criticaram a decisão de Moraes em decretar a prisão do ex-presidente Bolsonaro. O senador Flávio Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, explicou que as medidas exigidas pela oposição visam “pacificar” o Brasil.
“A primeira medida desse pacote de paz que queremos propor é o impeachment do ministro Alexandre de Moraes que não tem nenhuma capacidade de representar a mais alta Corte do país”, informou o parlamentar durante a coletiva.
A oposição exige, ainda, a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para o fim do foro privilegiado. Assim, Bolsonaro não seria mais julgado pelo STF, mas pela primeira instância.
Prisão de Bolsonaro
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na segunda-feira, 4, após concluir que houve descumprimento de medidas cautelares ao participar remotamente de atos no domingo, 3, por meio de ligações.
Na decisão, o ministro cita a manifestação realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, na qual o ex-presidente discursou por meio de uma ligação com o filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que publicou o discurso nas redes sociais.
As manifestações ocorridas no domingo e planejadas por aliados do ex-presidente tinham como alvo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Com o mote "Reaja, Brasil", a manifestação em para São Paulo ocorreu na Avenida Paulista, além de outras cidades como Rio de Janeiro, Fortaleza e Belém.
Com restrições impostas pela Suprema Corte, o ex-presidente não tinha autorização para sair de casa aos finais de semana, mas não havia qualquer vedação sobre discursar em eventos públicos. No entanto, o ex-presidente não podia usar redes sociais próprias nem de terceiros. Agora, as medidas cautelares estão mais rigorosas.
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