Escritório muda versão e confirma repasses à empresa do filho de Lula
A assessoria de Luís Cláudio Lula da Silva divulgou nota na quinta-feira sobre a reportagem: "Ao contrário do exposto, a Marcondes & Mautoni não fez 'repasses' à LFT. Mas tão somente pagou por projeto contratado e executado e o valor recebido pela LFT Marketing Esportivo foi contabilizado e declarado legalmente. E o que é mais importante, e que desmonta a vinculação a lobby político, é que. tanto a celebração dos referidos contratos, como a execução dos projetos e seus pagamentos, ocorreram entre 2014 e 2015 e a reedição da MP 471, é de 2009.
A LFT explicou que, "ao contrário do exposto, a Marcondes & Mautoni não fez 'repasses' à empresa, mas tão somente pagou por projeto contratado e executado e que o valor recebido foi contabilizado e declarado legalmente." Em nova nota, explicou ontem que, "tanto a celebração dos referidos contratos como a execução dos projetos e seus pagamentos, ocorreram entre 2014 e 2015". A empresa argumentou que a MP 471, cujos incentivos tiveram validade de 2011 a 2015, foi editada em 2009. Por isso, alegou, não há como estabelecer "relação causal" entre a norma e os pagamentos.
O ex-ministro das gestões Lula e Dilma Gilberto Carvalho, citado em anotação de agenda de lobista, informou ontem que não teve reunião com representantes de montadoras dias antes da edição da MP.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.