Cerca de 150 pessoas participavam na tarde desta sexta-feira, 02, de um ato em defesa da Petrobras e contra o impeachment e a política econômica adotada pelo governo federal realizado no centro do Rio. O grupo se concentrou ao redor da igreja da Candelária e por volta das 18 horas seguiria pela Avenida Rio Branco e outras vias até a frente da sede da estatal.

O protesto é organizado pela Frente Brasil Popular, grupo que inclui entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), os coletivos Fora do Eixo e Mídia Ninja, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a União Nacional dos Estudantes (UNE), além do PT e do PCdoB.

Inicialmente o ato ocorreria em 3 de outubro, quando a Petrobras completa 62 anos. Como a data cai em um sábado, em alguns Estados, como o Rio de Janeiro e Goiás, as lideranças do movimento decidiram pela antecipação para esta Sexta.

"Defendemos a manutenção do mandato da presidente Dilma (Rousseff) e somos contra qualquer tipo de golpe, mas isso não significa adesão ao governo federal. Somos absolutamente contrários à atual política econômica e queremos alertar a presidente de que ela está perdendo o apoio da base social", afirmou Orlando Guilhon, integrante do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, outra entidade que integra a Frente Brasil Popular.