Depois de condenação, Cid volta a chamar Cunha de achacador
Cid afirmou que "começa a cair a máscara daquele que representa, com toda desenvoltura, o ACHAQUE em nosso País"
O ex-governador Cid Gomes (Pros) voltou a acusar o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), de achaque - ato de tirar proveito de outro a partir de ameaças.
Em postagem em seu Facebook, compartilhando notícia de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) assumiu investigação sobre contas secretas atribuídas ao presidente da Câmara, seu desafeto público e personagem principal de sua demissão do Ministério da Educação. Cid afirmou que "começa a cair a máscara daquele que representa, com toda desenvoltura, o ACHAQUE em nosso País".
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CONDENAÇÃO
No dia 16 desse mês, Cid Gomes foi condenado a pagar R$50 mil a Cunha justamente pelas acusações de que ele seria um "achacador". A condenação se referia a declaração que foi dada pelo então ministro em conversa fechada na Universidade Federal do Pará (UFPA). De acordo com Cid, a Câmara teria entre 300 e 400 achadadores.
Após isso, Cid foi convocado a prestar esclarecimentos no dia 19 de março à Câmara. A sessão, em que aliados previam um pedido de desculpa, foi palco de um Cid incendiário, que reafirmou as acusações, inclusive apontado o dedo para Cunha. O cearense se retirou após ser chamado de "palhaço", dirigindo-se ao Planalto para apresentar sua demissão. O PMDB ameaçou deixar a base caso Cid permanecesse no posto.