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Deodato eleito presidente; Luciram é o vice

Joaquim Rocha (PV), por ter apresentado a proposta de colegiado, ficou com a relatoria, como determina o regimento da Casa. A CPI foi instalada no último dia 29

15:44 | 01/10/2015
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Companhia Energética do Ceará (Coelce), instalada pela Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) definiu nesta quinta, 1º, o trio que ira dirigir os trabalhos. Deodato Ramalho (PT) foi escolhido como presidente, Luciram Girão (PMDB) ficou com a vice-presidência. Joaquim Rocha (PV), por ter apresentado a proposta de colegiado, ficou com a relatoria, como determina o regimento da Casa.

Na sessão, Deodato já agendou o início dos trabalho para a próxima terça, 6, às 8h30. “Vamos definir a fixação dos nomes das pessoas que serão ouvidas para que possamos fazer a instrução, portanto, dessa CPI, e no prazo estabelecido pelo Regimento Interno possamos fazer a conclusão dos trabalhos”, disse o petista.

A CPI foi instaurada no último dia 29. Dentre as irregularidades a serem investigadas estão falta de investimentos na ampliação da rede de energia, emissão de cobranças em duplicidade, cobrança indevida de valores e má destinação de postes danificados, em descumprimento às leis urbanísticas e de proteção ambiental.

RECLAMAÇÕES

A Coelce é a campeã de reclamações junto à Agência Reguladora de Serviços Públicos e Delegados do Ceará (Arce). Entre janeiro e agosto deste ano, foram cerca de 5,4 mil queixas contra a empresa. Um aumento de mais de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. O número é 27 vezes maior que o da segunda mais reclamada, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), que apresentou 201 queixas no período.

IDAS E VINDAS


A CPI instalada no dia 29 é a terceira tentativa este ano de investigar a distribuidora de energia do Estado. Em junho, CPI sob o mesmo tema, requerida pelo vereador Robert Burns (PTC) ficou inviabilizada após os parlamentares Adelmo Martins (Pros), Antônio Henrique (Pros), (PTC), Carlos Dutra (Pros), Germana Soares (PHS) e Joaquim Rocha (PV) retirarem suas assinaturas.

No fim de agosto, uma nova tentativa, feita por Joaquim Rocha, chegou a ser autorizada pelo presidente da Casa, Salmito Filho (Pros). Entretanto, antes mesmo da instalação, a Câmara decidiu suspender requerimento que criava o grupo. De acordo com o presidente, o requerimento de Joaquim Rocha não possuía “fato determinado” explícito – carecendo de indícios e elementos sobre o que será investigado. Salmito também admitiu ter errado ao conceder prazo de cinco sessões para instalação do grupo, quando deveriam ter sido cinco dias úteis.

Redação O POVO Online
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