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Líder nega que senadores do PMDB fizeram pressão por cargos

14:00 | 24/09/2015
O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), voltou a dizer nesta quinta-feira, 24, que a bancada do partido não é um "empecilho" à reforma ministerial e negou que os senadores do PMDB tenham feito qualquer tipo de pressão por cargos.

No momento, o partido no Senado tem como ministros os senadores licenciados Eduardo Braga (AM), em Minas e Energia, Kátia Abreu (TO), na pasta da Agricultura, e Hélder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), na Secretaria Especial da Pesca.

A expectativa inicial era de que a presidente anunciasse a extinção de 10 ministérios antes da viagem hoje para Nova York em missão oficial. Mas é possível que, diante do impasse, principalmente para fechar o espaço do PMDB da Câmara, ela adie o anúncio, ficando para depois da volta da viagem oficial, na terça-feira.

O líder do PMDB, que conversou por telefone com a presidente Dilma Rousseff pela manhã, disse não acreditar que o anúncio da reforma esteja atrelada à votação dos seis vetos presidenciais não apreciados esta semana. O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou mais cedo que a sessão para fechar a votação dos vetos ocorrerá na quarta-feira, dia 30, pela manhã.

"Não acredito, não seria prudente atrelar uma coisa à outra, não seria produtivo e não acredito que isso esteja acontecendo", disse Eunício. "Não é uma coisa fácil fazer uma remontagem, conversei com a presidenta e ela me disse que tinha a possibilidade de anunciar ainda hoje", completou.

Dólar

A respeito da disparada do dólar, Eunício avaliou que a alta é momentânea para a economia brasileira e que o País vai superar essa situação. O peemedebista admitiu que a crise política aprofundou a crise econômica e que ambas geram uma crise de desconfiança. Mas destacou que o PMDB - partido do qual também é tesoureiro - está empenhado em sair dessa situação.

"Eu posso dizer aqui que o meu partido tem uma posição muito clara em relação à responsabilidade do Brasil. Não queremos que o Brasil vá para o fundo do poço, a volta da inflação desenfreada, esse país perder a capacidade de geração de emprego e renda para seus filhos", disse.

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