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Mesa Diretora irá decidir sobre CPI da Coelce após retirada de assinaturas

Robert Burns afirma que apresentou o pedido com 18 assinaturas. Logo após, no entanto, seis vereadores retiraram suas adesões e inviabilizaram o grupo

16:13 | 06/08/2015
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Após seis vereadores retirarem assinaturas e inviabilizarem a CPI para investigar supostas irregularidades na Coelce, Mesa Diretora da Câmara Municipal terá até cinco dias úteis para dar posição final sobre instalação do grupo. Autor do pedido, Robert Burns (PTC) argumenta que, apesar das desistências, o projeto foi apresentado com 18 assinaturas e deveria ter sido protocolado.

Na manhã desta quinta-feira, 6, o 2º vice-presidente da Casa, Adail Júnior (Pros) afirmou que a Mesa já está estudando o assunto. Ele destacou, no entanto, que a manutenção ou não de assinaturas é prerrogativa do vereador. “No dia que eu assinar algo e achar que devo retirar minha assinatura, eu faço”, disse.

[SAIBAMAIS 1]Antes do recesso, requerimento pedindo instalação da CPI possuía 18 assinaturas. No início desta semana, no entanto, os vereadores Adelmo Martins (Pros), Antônio Henrique (Pros), Bá (PTC), Carlos Dutra (Pros), Germana Soares (PHS) e Joaquim Rocha (PV) retiraram suas adesões. Como o mínimo de assinaturas requeridas é de 15, criação da CPI foi inviabilizada.

O assunto provocou embates na Casa, com Robert acusando vereadores que voltaram atrás de agirem “contra o povo”. Para resolver o impasse, vereadores se reuniram com o presidente da Câmara, Salmito Filho (Pros), para discutir o caso.

O texto da primeira página do requerimento afirma que a Coelce estaria repassando custos adicionais aos consumidores. O sobrepreço seria da ordem de R$ 177 milhões por ano. Procurada pelo O POVO, a Coelce informou que não foi notificada.

Redação O POVO Online
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