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Capitão Wagner acusa Casa Militar de "retaliar" militares críticos

Segundo Wagner, o órgão teria interferido no afastamento dos majores Plauto de Lima (PM) e Luiz Onofre (CB) após reivindicações ao governo do Estado. A Casa Civil afirma que Governo agiu dentro do regulamento

16:36 | 26/08/2015
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O deputado Capitão Wagner (PR) denunciou nesta quarta-feira, 26, “perseguição” e “retaliação” de membros da Casa Militar do Ceará contra agentes de segurança do Estado. Segundo Wagner, o órgão teria interferido no afastamento dos majores Plauto de Lima (Polícia Militar) e Luiz Onofre (Corpo de Bombeiros) após reivindicações ao governo do Estado.

 

A Casa Assessoria de comunicação da Casa Civil refutou as acusações do deputado e afirmou que os procedimentos atribuídos às forças militares do Estado foram feitos "rigidamente dentro do que diz o regulamento".

 

Na última semana, Plauto foi exonerado de cargo que ocupava junto à Assessoria Militar do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-CE). “Coincidência ou não, recentemente o major Plauto cobrou publicamente do governador Camilo Santana algumas posturas em relação às promessas de campanha para a segurança”.

Já Luiz Onofre foi exonerado de cargo no Conselho Estadual do Idoso. A saída ocorreu após o major cobrar reformas de um centro de atendimento ao idoso. Capitão Wagner, no entanto, destaca que “perseguição” seria ato isolado de assessores da Casa Militar, sem ter relação com o governador Camilo Santana (PT) ou com o comando da Segurança Pública.

[SAIBAMAIS 3]Diálogo

“Não entendo isso. Pois se o próprio governador tem se mostrado aberto, se o secretário de Segurança tem sido aberto à crítica, por que será que alguns assessores da Casa Militar, que nada tem a ver com a política de segurança, querem interferir nisso? Isso me lembra mais atitude do governo antigo”, diz.

Vice-líder do governo, Júlio César Filho (PTN) repudiou qualquer ato de perseguição que possa estar acontecendo no Governo e comentou situação de Plauto de Lima. “O major Plauto continua fazendo parte da Corporação. Como ele exercia um cargo comissionado no TJCE, que é de confiança, ele poderia deixar esse cargo a pedido do Tribunal, pois a presidência tem o poder e o peso de escolher ou afastar os oficiais”, afirma.

 

Redação O POVO Online
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