Autor de jingle de Lula pede 'perdão'
O partido também trouxe para o palco da convenção o compositor Lázaro do Piauí, que em 2006 produziu o jingle "Deixa o homem trabalhar" para a campanha do petista Luiz Inácio Lula da Silva, que disputou a reeleição. Se dizendo arrependido, Lázaro pediu desculpas aos tucanos e afirmou que procurou se redimir ao compor um jingle, nas eleições do ano passado, para Aécio Neves. O músico, que usava um chapéu de cangaceiro, foi apresentado pelo próprio Aécio, que creditou à música o fato de o PSDB ter perdido as eleições daquele ano. Em tom de brincadeira, o músico foi vaiado pela plateia. "O ser humano comete erros e se levanta. Eu cometi um erro em 2006 e vou pedir perdão a todo o PSDB. Foi uma falha. Eu mereço mesmo uma vaia por causa daquela cantiga", afirmou Lázaro.
Realizada num hotel em Brasília localizado a poucos quilômetros do Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente Dilma Rousseff, a convenção do PSDB reuniu cerca de 3 mil pessoas, segundo a organização. Os militantes foram trazidos em ônibus bancados pelo partido e recebidos com uma espécie de "kit sobrevivência", contendo sanduíche, fruta, suco em caixinha e chocolate.
Reconduzido à presidência da sigla, Aécio foi a grande atração do evento. Quando o tucano estava prestes a subir ao palco, ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o animador do evento pediu a agitação da plateia para que o senador tivesse uma "entrada triunfal".
O locutor só parou de repetir o nome de Aécio para registrar a presença do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que havia chegado junto com a dupla. Atrasado, o senador José Serra (SP) alcançou o palco sozinho, conseguindo, mesmo que por apenas alguns instantes, os holofotes só para ele. Apesar do clima festivo, a animação foi esmorecendo. Por volta das 14h30, quando Aécio ainda terminava o seu discurso, o auditório já estava praticamente vazio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.