O presidente estadual do PT, Diassis Diniz, afirmou nesta segunda, 22, que o projeto do partido para a eleição do ano que vem terá como peça central o governo estadual. "Nós não vamos fazer qualquer movimento que venha a criar (...) dificuldades para a convivência (com o governador)", declarou o sindicialista ao Blog do Eliomar. Ele afirma que o partido "não cairá em nenhuma aventura ou projeto personalista". O seminário, conforme foi publicado pelo O POVO, acabou se convertendo em um ato em defesa da candidatura própria do partido na disputa do ano que vem

O discurso é semelhante ao que é adotado pelo vereador licenciado e atual assessor especial para acolhimento de movimentos sociais, Acrísio Sena (PT). Para ele, “não podemos fazer uma tática desvinculada de 2018. Não há definição sem levar em consideração o diálogo com o governador, que é do PT”. Acrísio já havia sido procurado pelo ex-petista Eudoro Santana, pai do governador, para assumir posto no secretariado do prefeito Roberto Cláudio - que tem o PT como principal legenda opositora - e assim abrir caminho para um apoio petista junto a RC. Hoje, ele não é mais contabilizado pelos apoiadores da candidatura própria como um voto em favor da tese.

REJEIÇÃO

Quanto a rejeição de 65% de presidente Dilma Ruusseff (PT), divulgada em pesquisa Datafolha durante o fim-de-semana, o dirigente petista atribuiu a uma campanha da imprensa."É uma ofensiva sem precedentes de uma midia tradicional conservadora que faz de tudo não só para descontruir mas como para levar a lona um projeto político que começou com o Lula", declara.

Perguntado sobre os escândalos de corrupção que envolvem o partido, ele diz ser ingenuidade acreditar que eles envolvam um único partido. Para Diassis, "ela (a corrupção) tem uma centralidade, que é o financiamento empresarial de campanha".

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Redação O POVO Online