Petista que votou contra orientação do partido diz estar de consciência tranquila
"Fui coerente com minha trajetória e com o compromisso com os trabalhadores", afirmou Prado nesta quinta-feira, 7, quando tornou a votar em desacordo com o partido. De acordo com ele, o ajuste fiscal proposto pelo governo não deveria se restringir aos trabalhadores. "Você pode até ter ajustes, mas não é certo fazer ajuste só com o trabalhador. Por que não fazer com os bancos?", questionou.
Prado disse estar "tranquilo" com uma eventual punição por parte da legenda. Pressionado pelo PMDB, o PT fechou questão, o que, no jargão político, significa que a bancada votaria unida. Não votaram seis deputados da sigla que compareceram à sessão. Em 2003, a direção nacional da agremiação expulsou quatro parlamentares que se recusaram a apoiar a reforma da Previdência da administração Lula.