A Central Única dos Trabalhadores (CUT) poderá tomar as ruas para defender os réus do escândalo do Mensalão, que começarão a ser julgados em agosto pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Quem garante é o novo presidente da entidade, Vagner Freitas.

"Não pode ser um julgamento político. Se isso ocorrer, nós questionaremos, iremos para as ruas", afirmou Freitas em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Ele será empossado nesta semana presidente da CUT, durante congresso que acontece em São Paulo e que contará com a presença do ex-presidente Lula. A central nasceu como uma espécie de braço sindical do PT nos anos 1980 e a maioria dos seus dirigentes é filiada ao partido.
Veja ao vivo julgamento do caso ''Mensalão''
"Nós vivemos um bom momento político e a estabilidade é importante para os trabalhadores. Não queremos um país desestabilizado por uma disputa político-partidária, entre o bloco A e o bloco B", acrescentou o sindicalista.

com informações do jornal Folha de S.Paulo