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Candidatos a prefeito de Fortaleza focam Saúde Pública em debate

Sobraram críticas ainda para o sistema público de Educação e para a área de Transporte

10:16 | 12/07/2012

Os dez candidatos à Prefeitura de Fortaleza participam de debate na manhã desta quinta-feira, 12. No primeiro bloco, todos os candidatos tiveram dois minutos para se apresentar e fazer uma síntese de suas principais propostas. Os problemas relativos à área de saúde e educação foram os mais citados pelos postulantes. O debate foi transmitido pelo site do jornal Diário do Nordeste. Falaram, nesta ordem:

O estreante André Ramos (PPL) disse que sua campanha não tem muitos recursos, mas que vai apresentar muitas ideias para Fortaleza. Ele destacou a necessidade de melhorias no transporte público, na educação e nas condições de trabalho.

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Elmano de Freitas (PT) começou lembrando seu histórico de militância desde jovem e sua entrada no PT. Atrelou sua imagem à do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff. Ele elencou avanços da atual gestão, como, por exemplo, na atração de turistas. Disse que “Fortaleza tem novos desafios”.

O candidato do PSTU, Francisco Gonzaga, disse que sua candidatura representa várias lutas de Fortaleza. Destacou a importância de movimentos grevistas como dos policiais e motoristas de ônibus. Disse ainda que, se eleito, vai governar para os trabalhadores.

O veterano Moroni Torgan (DEM) disse que retornou à Fortaleza para “uma nova missão”. Citou problemas no setor de saúde pública da Capital e disse que seu vice, Lineu Jucá (que é médico) conhece os problemas desse tema. Criticou também a educação e afirmou que, na segurança, pretende criar uma guarda comunitária para auxiliar a polícia.

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Roberto Cláudio (PSB) afirmou que é preciso um novo projeto para Fortaleza, capaz de reconstruir a relação de confiança com a população. Destacou que a Cidade tem potencialidade, mas ainda é muito desigual. Disse ainda que é preciso renovação principalmente em saúde, educação e trânsito.

O candidato do Psol, Renato Roseno, destacou que sua campanha não é milionária e que suas propostas são construídas de forma colaborativa com a população. Segundo ele, as últimas gestões governaram em “conluio com os grande grupos” que dominam a Cidade. Destacou ainda que os servidores públicos têm sido “massacrados” pela atual gestão.

Valdeci Cunha (PRTB) disse que Fortaleza apresenta progresso, mas que não consegue alcançar as crianças e a juventude ociosa. Falou da necessidade de “medidas sérias” em mobilidade urbana. Afirmou ainda que lamenta que as pessoas que procuram atendimento em saúde sejam “humilhadas pela falta de médicos”.
Também criticando os problemas na área de saúde, Heitor Férrer (PDT) destacou seu histórico como médico. “De saúde tenho muito conhecimento”, afirmou. Disse que, se eleito, o atendimento médico nos postos do Município será feito nos três turnos e frisou a necessidade de concurso público para a saúde. Falou ainda sobre necessidade de melhorias em educação, trânsito e moradia popular.

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Marcos Cals (PSDB) destacou seu histórico político, sobretudo como deputado estadual e disse que o próximo prefeito tem “obrigação de resolver problemas em saúde, educação, segurança e mobilidade urbana”. Segundo ele, os postos de saúde não funcionam, pois faltam remédios e infraestrutura para atendimento.

Inácio Arruda (PCdoB) descreveu sobre sua origem humilde e seu engajamento nos movimentos sociais. Falou principalmente sobre a necessidade de planejamento em Fortaleza. “Não adianta dizer que tem problemas. (...) É preciso planejar a Cidade.” Para planejar e realizar projetos, ele disse que conta com o apoio da presidente Dilma Rousseff.

 

Marcos Robério
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