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Deputados acusam Hélio Parente de "omissão"

Os parlamentares Fernando Hugo (PSDB) e Roberto Mesquita (PV) criticaram o fato do novo conselheiro do TCM não ter informado que teve contas de gestão reprovadas pelo próprio TCM, quando era gestor em Aquiraz

11:37 | 14/02/2012

Deputados estaduais criticaram hoje o que eles classificaram de “omissão” por parte do novo conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Hélio Parente. Os parlamentares Fernando Hugo (PSDB) e Roberto Mesquita (PV), durante a sessão de hoje da Assembleia Legislativa, se referiam ao fato de o advogado não ter declarado, durante sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que teve contas de gestão reprovadas pelo próprio TCM. Informação publicada na edição de hoje do O POVO.

Hélio Parente foi o gestor chefe da Procuradoria Geral do Município de Aquiraz entre março e setembro de 2004, mas deixou de prestar contas do exercício financeiro referente ao período dentro das condições de normalidade, o que lhe rendeu a desaprovação das contas e multa de R$ 5,3 mil. Em seu artigo 79, a Constituição do Estado exige “conduta ilibada” para posse no cargo de conselheiro do TCM. Mesmo assim, a Assembleia homologou Parente como conselheiro do Pleno.

Fernando Hugo chegou a sugerir que Hélio não assuma hoje seu cargo no órgão responsável por fiscalizar as prefeituras do Estado. “Se o Hélio Parente não tivesse se omitido, a Assembleia Legislativa não estaria passando por esse minivexame”, afirmou o tucano.

Quem saiu em defesa do advogado foi o presidente da Assembleia, deputado Roberto Cláudio (PSB). Segundo o parlamentar, Hélio foi condenado devido a uma atecnia, que será em breve esclarecida. “Ele só ficou cinco meses no cargo”, destacou.

 

Bruno Cabral
brunocabral@opovo.com

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