Para FMI, mundo está desconfiado e fragmentado; preocupação com segurança nacional lidera
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, avaliou que o mundo está desconfiado e fragmentado. Por sua vez, a segurança nacional subiu ao topo da lista de preocupações de muitos países, com gastos de defesas comprometendo ainda mais o espaço fiscal para investimentos necessários como a transição energética.
"Não tomemos as tensões globais como dadas, mas sim resolvamos trabalhar para diminuir a temperatura geopolítica e atender às tarefas que só podem ser enfrentadas em conjunto", defendeu Georgieva, em discurso que antecede as reuniões anuais do FMI, na próxima semana.
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Segundo ela, há um desafio existencial na questão climática, com os países que menos contribuíram para as emissões globais agora sendo os primeiros a sofrer. É preciso criar espaço fiscal para a transição verde, eliminar subsídios a combustíveis fósseis e levar capital para onde é mais necessário, listou.