Libaneses que vivem no Brasil organizam ajuda

Embaixada brasileira solicita ajuda para enviar suprimentos ao Líbano

07:46 | Ago. 07, 2020

As explosões em um depósito de nitrato de amônia no porto de Beirute, no Líbano, que deixaram bairros em destroços, comoveram o mundo inteiro. A Embaixada do Líbano no Brasil, que esteve à frente de ações pedindo doações de suprimentos médicos e equipamentos no enfrentamento à Covid-19, agora solicita ajuda para o atendimento às vítimas da explosão e para a reconstrução da área atingida.
No comunicado que está no site constam: suprimentos cirúrgicos e hospitalares, itens alimentícios (tais como trigo, farinha, grãos e comidas enlatadas de todos os tipos), materiais de construção e instalações e equipamentos necessários para reconstruir e equipar o porto de Beirute.
Junto com a iniciativa da embaixada, pelo menos três entidades decidiram se unir em uma campanha para arrecadar recursos financeiros, que serão usados para adquirir itens necessários, que, posteriormente, serão enviados ao Líbano.
A Associação Médica Líbano Brasileira (AMLB) divulgou uma conta bancária na quarta-feira. "Estamos em contato também com diversas entidades, entre elas a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB) e a Câmara de Comércio Brasil-Líbano (CCBL). Conversando para saber como será feita toda a logística. Muitas lideranças libanesas e entidades hospitalares também demonstraram interesse em nos ajudar", afirma Robert Sami Nemer, presidente da AMLB.
Em um primeiro momento, será feita uma ação emergencial para a aquisição e envio dos itens o quanto antes. "Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) com capacidade para 22 toneladas fará o transporte nos próximos dias. Já estamos conversando com o governo brasileiro sobre a viabilidade." Procurado pelo Estadão, o Ministério da Defesa não comentou o assunto.
"É muito triste e chocante essa situação que se soma aos transtornos já enfrentados por causa da crise financeira e da pandemia, já que a tragédia pode impactar no número de infectados", diz Rubens Hannun, presidente da CCAB.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Até 2021, a equipe do projeto Pele de Tilápia deve produzir 2 mil unidades de peles, que irão compor um estoque do material, a ser utilizado em situações de tragédias no Brasil e no mundo

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