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Putin diz que ataques da Rússia na Síria mataram centenas de militantes

09:25 | 16/10/2015
Os ataques aéreos russos na Síria mataram centenas de militantes, afirmou o presidente russo, Vladimir Putin. Segundo ele, é preciso um esforço militar conjunto das nações que formaram a União Soviética, para impedir possíveis incursões de militantes para a Síria e o Afeganistão.

Putin disse, durante um encontro de líderes de nações ex-soviéticas no Casaquistão, que os militares russos conseguiram resultados "impressionantes" durante a campanha aérea na Síria, iniciada em 30 de setembro. "Foram destruídos dezenas de centros de comando e depósitos de munição, centenas de terroristas e um grande número de armas", afirmou ele.

O líder russo voltou a dizer que os ataques russos contra o Estado Islâmico e outros radicais continuarão "pelo período que durar a ofensiva das tropas sírias contra os terroristas", sem dar detalhes. Ele disse que entre 5 mil e 7 mil pessoas da Rússia e de outras nações da ex-URSS enfrentam os militantes do Estado Islâmico. "Não podemos permitir que eles usem a experiência ganha na Síria na volta para casa."

Jatos russos sobrevoaram mais de 600 áreas de confronto desde o início da campanha aérea, disse o general russo Andrei Kartapolov. Ele negou a versão do Pentágono de que vários mísseis russos lançados do Mar Cáspio caíram em território iraniano. "O Pentágono pode dizer o que quiser. Todos nossos mísseis atingiram seus alvos."

Putin disse que a situação no Afeganistão é "perto de crítica" e pediu que os países ex-soviéticos se preparem para agir em conjunto ante um possível ataque. Segundo ele, um dos objetivos dos terroristas é avançar pela Ásia Central. O Afeganistão tem uma porosa fronteira com o Turcomenistão, o Usbequistão e o Tajiquistão, que tem sido uma fonte de drogas para o território russo e uma preocupação para Moscou.

As declarações de Putin são feitas um dia após o presidente Barack Obama anunciar planos para manter quase 10 mil soldados dos EUA em território afegão durante a maior parte do próximo ano, para continuar com as missões de contraterrorismo e aconselhar os afegãos que enfrentam o Taleban. Fonte: Associated Press.

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