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Presidente da Síria visita Moscou de surpresa para discutir planos militares

08:15 | 21/10/2015
O presidente sírio, Bashar al-Assad, chegou à capital da Rússia, Moscou, na terça-feira em uma visita não anunciada, em sua primeira viagem fora de seu país desde o início do conflito em março de 2011, informou nesta quarta-feira o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov.

Em um comunicado divulgado pelo Kremlin, o presidente russo disse que o governo sírio havia "alcançado resultados significativamente positivos" em sua luta contra um conjunto de forças de oposição.

A Rússia começou uma campanha de bombardeio aéreo em apoio às forças de Assad no final de setembro. Putin disse que a Rússia estava disposta a "não só para tomar o caminho da ação militar na luta contra o terrorismo, mas tomar o caminho para uma solução política" para acabar com o conflito na Síria.

De acordo com o comunicado do Kremlin, Assad expressou gratidão pelo apoio da Rússia.

"Todos entendem que qualquer ação militar sugere outras medidas políticas", disse o presidente sírio. "E, claro, o objetivo comum para todos nós deve ser o que o povo sírio quer ver para o futuro do seu país".

A agência estatal de notícias Sana na Síria confirmou nesta quarta-feira que Assad se reuniu com Putin, a convite do presidente russo, para discutir futuros planos militares bilaterais e expressar gratidão do povo sírio ao apoio russo.

Segundo a agência, os dois líderes discutiram a continuação das operações militares contra grupos terroristas na Síria, usando os termos do governo sírio para os seus adversários, e outras operações conjuntas entre os dois aliados.

Assad também disse a seu colega russo que o terrorismo está impedindo o caminho para uma solução política para o conflito que já dura a quatro anos, informou a agência Sana, e disse que qualquer operação militar entre os dois países deve ser seguida por medidas políticas.

O presidente russo reiterou o compromisso de seu país para apoiar Assad através de canais políticos e militares, disse a Sana, e disse que iria recorrer a outras potências mundiais para olhar para uma solução diplomática para o conflito potencial. Fonte: Dow Jones Newswires.

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