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Pesquisadores chineses desenvolvem cães geneticamente modificados

Os cientistas alegam que conseguiram criar beagles com o dobro da quantidade de massa muscular.

12:10 | 21/10/2015
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Pesquisadores da China anunciaram nesta semana no Journal of Molecular Cell Biology que conseguiram realizar pela primeira fez modificação de genes em cachorros da raça beagle. A novidade faz parte de um grande projeto de pesquisa de engenharia genética para traçar aprimoramento de habilidades caninas e ajudar no tratamento de doenças.

 
Os cientistas alegam que conseguiram criar beagles com o dobro da quantidade de massa muscular, ao excluir um gene chamado miostatina. Segundo Liangxue Lai, especialista em engenharia genética de ratos na Universidade de Nanjing, os cães modificados geneticamente têm "mais músculos e deverão ter forte capacidade de corrida, o que será bom para a caça e no uso dos cães em ações policiais e militares".


Dos 65 embriões modificados, 27 filhotes nasceram, mas apenas dois, um macho e uma fêmea, apresentaram as alterações completas no gene da miostatina. Eles foram chamados de Tiangou e Hércules.


Os pesquisadores afirmam que a venda de cães geneticamente modificados não é o foco do estudo e que " objetivo é gerar novos meios de investigação biomédica de doenças desses animais ".


O projeto biomédico chinês causa polêmica por colocar questões éticas em xeque, pois a facilidade de modificação de genes em cães abre precedentes para muitas outras modificações genéticas que podem pôr em risco a vida dos cães. Os beagles modificados estão vivendo no Instituto de Pesquisa Farmacêutica Guangzhou, na China.

 
 

Redação O POVO Online

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