Morre a cultuada cineasta Chantal Akerman
A diretora de cinema belga sofria de transtornos maníaco-depressivos, mas a causa da morte não foi revelada
Morreu, aos 65 anos, a cultuada cineasta belga Chantal Akerman, na última segunda-feira, 5, em Paris, segundo confirmou seu produtor, Patrick Quinet.
A diretora, roteirista e atriz sofria de transtorno bipolar, mas a causa de sua morte não foi revelada. De acordo com o jornal francês “Le Monde”, ela teria se suicidado.
Descendente de uma família judaica da Europa central, cujos temas mais abordados em seu trabalho foram o tempo e a memória, Chantal iniciou a carreira no fim dos anos 1960 e dirigiu quase 50 produções cinematográficas. Dentre seus principais filmes estão: "Jeanne Dielman, 23, Quai du Commerce, 1080 Bruxelles" (1975) e "La captive" (2000).
"No Home Movie" ("Não é um filme caseiro” - 2015) foi o último filme da cineasta e traz um diálogo entre ela e a mãe, Natalia, uma sobrevivente dos campos de concentração nazistas. Além de ser exibido este ano no Festival de Locarno, na Suíça, o documentário está em cartaz no Festival do Rio.
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"Era uma grande cineasta que, por sua singularidade, renovou algumas facetas do cinema internacional", declarou o produtor.