Comitê de economistas considera que recessão finalmente acabou na zona do euro
A relutância do órgão em decretar o fim da recessão na área da moeda comum reflete o ritmo fraco do crescimento desde 2013, além do nível alto de desemprego. Em seu comunicado, o comitê aponta que a expansão, desde o fim da recessão, tem sido "inusualmente fraca, para os padrões históricos". Durante recuperações anteriores, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou em média 5,7% ao longo de nove trimestres. Desta vez, avançou apenas 2,7% no mesmo período. "Com nove trimestres de expansão, os mercados de trabalho ainda mostram ociosidade considerável e a criação de empregos tem sido muito modesta, em linha com uma recuperação muito lenta da produção."
O centro é uma rede de mais de 700 economistas, em sua maioria de universidades europeias. O comitê não utiliza a definição corrente de uma recessão como sendo duas contrações consecutivas do PIB trimestral, mas sim uma mais ampla, colocando mais peso no avanço do mercado de trabalho. A avaliação foi divulgada após dados mostrarem que a taxa de desemprego na zona do euro permaneceu em 11% em agosto. Em algumas partes da região, mais de um quinto de todos os adultos não têm trabalho, enquanto mais de dois quintos dos jovens não conseguem vagas. O PIB da zona do euro avançou apenas 0,4% no segundo trimestre e economistas esperam que o ritmo no máximo seja igualado no terceiro trimestre. Fonte: Dow Jones Newswires.