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Tailândia prende "principal suspeito" de atentado em Bangcoc

13:47 | 01/09/2015
Homem de origem estrangeira é detido na fronteira com o Camboja. Autoridades acreditam que se trate de elemento importante da rede que teria organizado recente ataque que matou 20 pessoas em santuário da capital. Um homem descrito como "principal suspeito" do ataque a bomba em Bangcoc foi detido nesta terça-feira (01/09). A polícia tailandesa afirma se tratar de um elemento importante na rede que organizou o atentado que matou 20 pessoas e feriu mais de cem num santuário na capital do país. O homem detido é o segundo estrangeiro acusado de participação no atentado do último dia 17 de agosto. A polícia informou que mandados de prisão foram expedidos para três outros suspeitos que ainda estão à solta, dois dos quais têm nomes que indicam origem estrangeira. O primeiro-ministro da Tailândia, Prayut Chan-O-Cha, disse que o suspeito foi preso na província de Sa Kaeo, do lado tailandês da fronteira com o Camboja. Ao ser perguntado se este seria o homem que depositou uma mochila com explosivos no santuário de Erawan, num movimentado distrito de compras da capital, o primeiro-ministro disse apenas que o homem está sendo interrogado. "Ele é um dos principais suspeitos e é estrangeiro", afirmou. O porta-voz da polícia nacional, Prawut Thavornsiri, disse que os investigadores acreditam que o suspeito seja "uma pessoa importante da rede" que estaria por trás do ataque. Prawut acrescentou que o homem aparenta semelhanças com o primeiro suspeito, que aparece em imagens registradas por câmeras de segurança momentos antes da explosão. A polícia recolheu amostras de DNA do suspeito para compará-las com outras coletadas nos locais em que as buscas foram realizadas. Os motivos para o atentado ainda são desconhecidos. As suspeitas recaem sobre oponentes do regime tailandês, simpatizantes de refugiados da minoria chinesa muçulmana uigur, grupos criminosos organizados e extremistas estrangeiros, entre outros grupos. A Tailândia foi alvo de protestos internacionais em julho após deportar forçosamente para a China mais de 100 membros da etnia uigur. Simpatizantes dos refugiados alegam que a minoria é vítima de tortura e repressão no país natal. RC/rtr/afp
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