Presidente da Colômbia diz que acordo com as Farc ajudará no combate às drogas
"A paz e uma missão difícil, mas não impossível", afirmou, em um pronunciamento centrado no acordo obtido há uma semana entre seu governo e representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Segundo ele, o grupo se tornará um aliado nos esforços de erradicação de plantações de coca uma vez que deixe as armas - algo que deve ocorrer apenas no próximo ano, de acordo com o cronograma aprovado por ambos os lados.
De acordo com o compromisso anunciado em Havana, um acordo final deverá ser obtido até o dia 23 de março de 2016. Depois disso, os guerrilheiros terão 60 dias para abandonar suas armas. "Em menos de seis meses daremos adeus à última e mais longa guerra de todo o hemisfério ocidental", declarou, sob aplausos.
O colombiano disse aos líderes reunidos na ONU que estava "mais otimista do que nunca" em relação à situação de seu país. Santos ressaltou que espera retornar ao local para a Assembleia Geral do próximo ano como presidente de uma Colômbia em paz e reconciliada.
Segundo ele, o fim do conflito armado permitirá a implementação de uma estratégia mais abrangente de combate ao tráfico de drogas, que não seja focada apenas na repressão. "Na semana passada eu apresentei plano integral, que não abrange só o combate às máfias, mas a criação de oportunidades econômicas e sociais aos camponeses."