Obama corteja sindicatos e defende licença médica remunerada
Obama afirmou que Republicamos que alegam estar protegendo a classe média falam demais, mas disse que precisam provar o que dizem por meio de suas ações. "Apenas espere, olhe para o céu e a prosperidade vai cair sobre nós", disse com sarcasmo. "Não é assim que a economia funciona", acrescentou, afirmando que o pensamento republicano tem "destruído a economia por muito, muito tempo".
Aproximadamente 44 milhões de trabalhadores do setor privado nos EUA não recebem licença médica remunerada, segundo o governo. A Casa Branca disse que não poderia estimar quantos são os empregadores federais que não oferecem o benefício.
O gesto de aproximação aos trabalhadores ocorre enquanto Obama trabalha para amenizar tensões quanto a sua agenda de comércio junto a movimentos sindicais. Grandes sindicatos se opõem ao esforço de Obama por novos acordos comerciais com a Ásia e a Europa porque temem que tais acordos levem a uma ampla eliminação de postos de trabalho nos EUA.
Por meio da ordem executiva assinada por Obama, empregados federais ganham o direito de pelo menos uma hora de licença remunerada para cada 30 horas trabalhadas. Considerando doze meses de trabalho, a proposta resulta em até sete dias de licença por ano. A medida vale para contratos assinados a partir de 2017, quando Obama já terá deixado a presidência.
Obama escolheu o Dia do Trabalho para anunciar a medida enquanto trabalha por aprovar novas regulamentações para trabalhadores antes do final de seu mandato, apesar de resistência no Congresso a suas propostas. Em meio ao processo eleitoral para 2016, democratas buscam se diferenciar dos republicanos e tentam mostrar que apoiam mais a classe média. Fonte: Associated Press.